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Desistindo da Mediunidade?

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Você quer sair do terreiro? Quer largar os trabalhos mediúnicos? Quer parar de frequentar a Umbanda? Tudo bem! Faça isso! Mas faça isso quando você não estiver se identificando mais com o trabalho espiritual, mas não abandone o seu compromisso mediúnico por causa do comportamento das pessoas.

Transcrição do Episódio

Olá, pessoal! Minha família virtual de podcast! Estamos começando mais um episódio do Alma de Poeta. Esse podcast que foi idealizado para gente conversar sobre espiritualidade, mediunidade e, principalmente sobre Umbanda. E a gente aproveita também para ouvir poemas escritos por espíritos desencarnados. São poesias que nos trazem ensinamentos de vida, testemunhos, históricas que foram relatadas para o Pai Antônio pelas próprias Entidades que hoje auxiliam nos trabalhos caritativos que são realizados nos terreiros. Poesias que nos provocam profundas reflexões, algumas falam de sofrimento e dor… Outras nos ensinam lições de renúncia e superação. Meu nome é Evandro Tanaka, eu sou médium umbandista e hoje a gente vai conversar um pouco sobre médiuns que abandonam os trabalhos espirituais. Por que acontece isso? Por que que, de uma hora para outra, algumas pessoas desanimam de continuar na Umbanda? Será que elas estão erradas? Será que vai acontecer alguma coisa na vida delas depois que elas abandonarem os trabalhos espirituais? Você ficou interessada em saber? Então continua ouvindo o podcast!

Gente, antes de começar o assunto de hoje, eu quero falar uma coisa para vocês que eu acho muito importante e que me deixou um pouco preocupado, uns dias atrás. O Elvis, lá de Nova Iguaçu, que costuma acompanhar o nosso podcast, entrou em contato comigo dizendo que quando ele acessava o site do Alma de Poeta e clicava em alguns links, o site direcionava para outro endereço da webque não tem nada a ver que oferecia para instalar algum tipo de programa… não sei direito…

E daí, eu fiz uma varredura de segurança no site e realmente eu constatei que tinha um programinha lá, que eu não sei como é que foi parar na hospedagem, que realmente estava redirecionando as pessoas para uma outra página da internet, provavelmente com algum conteúdo malicioso.

Então, pessoal, eu acredito que esse problema já tenha sido resolvido. A gente já fez a limpeza do site todinho, já excluiu tudo de estranho que estava lá. Eu já instalei mais plugins de segurança, de firewall. Mas se, porventura, alguém que estiver navegando no site, constatar que está abrindo alguma aba diferente no navegador, oferecendo para vocês clicarem em algum link para instalar alguma coisa. Por favor, não cliquem nesse link. Tá bom? E eu peço a gentileza para quem puder, de me avisarem se estiver acontecendo alguma coisa estranha no site durante a navegação.

Eu acho que não vai acontecer mais nada agora, né? Eu pedi para o Elvis fazer um novo teste depois que eu fiz a limpeza no site, e ele disse o problema foi resolvido. Mas, enfim, eu prezo muito pela segurança de navegação de vocês e eu realmente me preocupo com as vulnerabilidades que eventualmente possam aparecer no site.

Elvis, mais uma vez eu quero deixar a minha gratidão a você, meu irmão, por ter me avisado sobre esse problema. Na mesma hora que você mandou a mensagem, eu já corri lá, abri o site e fiquei igual um louco fazendo testes e procurando para ver se eu conseguia identificar o que estava acontecendo. Graças a Deus foi tudo resolvido. E eu peço desculpas para vocês, ouvintes do podcast, que costumam ouvir os episódios diretamente pelo site, se porventura tenha acontecido algum problema semelhante.

Eu sei que a maioria das pessoas costumam ouvir o podcast pelas plataformas de áudio, né? Mas se alguém, eventualmente, entrou lá no site para me mandar uma mensagem ou simplesmente para conhecer o site e tenha visto essas abas estranhas, tenha passado por essa experiência desagradável, eu peço desculpas. Se vocês puderem até me relatar o problema, mandando uma mensagem de áudio para mim, eu vou ficar muito agradecido.

Bom, dito isso, vamos começar ao nosso assunto de hoje. Vocês que frequentam terreiros há algum tempo, muito provavelmente, vocês já conheceram pessoas que desencanaram da Umbanda. Simplesmente largaram o trabalho que elas faziam no terreiro e partiram para outra, por uma série de razões diferentes.

Eu já vi gente que largou a Umbanda e foi para o Candomblé. Eu já vi gente que fez o caminho inverso, largou o Candomblé e veio para a Umbanda. Eu já vi gente que largou a Umbanda e virou evangélico. Também já vi pessoas que eram evangélicas e começaram a frequentar terreiros de Umbanda. Essa dança de cadeiras costuma acontecer com bastante frequência até. E é absolutamente normal, isso. Às vezes a pessoa não se identifica mesmo com a ritualística da Umbanda e acaba procurando outra coisa.

O que a gente precisa se preocupar mais (quando eu digo “a gente”, eu estou me referindo a essas pessoas que assumiram um compromisso mediúnico e depois largaram mão), é de continuar cuidando da mediunidade, independente do lugar onde elas estejam. Porque, assim, não é porque você desenvolveu a sua mediunidade na Umbanda, que você vai deixar de ser médium, se for para a Igreja Católica, por exemplo. A mediunidade, depois que ela se abre, ela permanece aberta com você, te acompanhando onde quer que você esteja.

Mediunidade não é uma coisa que existe apenas na Umbanda e no Kardecismo. A mediunidade é uma característica inata do ser humano. O que acontece é que muitas vezes, essa mediunidade permanece num estado latente, na maioria das pessoas. Ela fica lá quietinha, adormecida, até chegar o momento em que ela é despertada.

E esse despertar da nossa sensibilidade mediúnica pode acontecer por diversos fatores. Geralmente, quem procura um terreiro de Umbanda ou um centro kardecista para desenvolver a mediunidade, é porque aquela mediunidade já está agindo na vida daquela pessoa de alguma maneira. Então, por exemplo, às vezes a pessoa começa a ver vultos, começa a ficar desequilibrada psicologicamente, começa a ouvir vozes dentro da cabeça. Isso acontece! Às vezes a pessoa começa a sentir cheiros, começa a sentir um certo entorpecimento em algumas partes do corpo. Pode ser que esses sintomas estejam relacionados com a mediunidade que aquela pessoa tem e que precisa ser trabalho para ela viver uma vida mais equilibrada.

Mas assim, antes de eu ser mal interpretado por outras pessoas, eu quero deixar uma coisa bem clara. Se você está sentindo algum sintoma físico ou mental que se enquadre, eventualmente, nesses exemplos que eu acabei de passar, antes de procurar um terreiro de umbanda ou um centro kardecista, procura um médico. Porque, pode ser mediunidade? Pode! Mas pode ser também algum disturbio orgânico ou mental que você tenha, que precise de algum tratamento médico? Também pode ser que seja isso.

O que eu quero dizer para vocês… pelo menos eu entendo dessa maneira! Nâo se sintam obrigado a concordar comigo. É que a investigação médica precisa vir na frente de qualquer análise espiritual. Com o próprio Zélio Fernandino de Moraes aconteceu isso! Vocês lembram da história que eu contei dele? Antes dele ir procurar ajuda espiritual, ele passou por um psiquiatra, para ter certeza que aqueles fenômenos estranhos que estavam acontecendo com ele não tinham nenhuma explicação científica.

Com a gente é a mesma coisa! A gente precisa desenvolver a nossa fé da mesma forma, com os dois pés no chão. Você está vendo vultos andando pela sua casa ou você está ouvindo vozes? Ou você está se comportando de uma maneira estranha em determinados momentos? Antes de procurar um pai de santo ou um tratamento espiritual, procura um psiquiatra para ter certeza de que está tudo bem com você, do ponto de vista da medicina da matéria. Faz um check-up para ter certeza que está tudo bem com o seu corpo físico.

Daí, se você não recebeu nenhum diagnóstico do médico, se não foi encontrada nenhuma anormalidade no seu corpo físico, daí sim, vai no terreiro, vai no centro kardecista e conversa com a espiritualidade sobre o assunto. Nesse caso, muito provavelmente, o seu tratamento vai ter que ser espiritual para tratar dessa mediunidade aflorando.

Eu comecei a falar sobre esse assunto e acabei me perdendo um pouco, mas vamos voltar ao que interessa. Imagina o seguinte: você é um trabalhador, uma trabalhadora de terreiro, está na corrente mediúnica, seja como médium, seja como cambone, e por alguma razão, você desanima com os trabalhos, ou pior ainda, você desanima com a Umbanda. Você começa a pensar “ah, isso aqui não é para mim… eu não estou me identificando muito com essa religião…” Ou você começa a ver algumas coisas errada no terreiro que acabam te desmotivando a continuar. Sei lá… você começa a ver muitas pessoas fingindo estarem incorporadas, por exemplo… Isso acontece com muita frequência, tá gente!

Mas assim, eu particularmente, não vejo razão nenhuma para deixar de frequentar um terreiro de Umbanda por causa disso. Porque, independente do médium estar ou não mistificando alguma coisa, a espiritualidade está lá presente, trabalhando e ajudando as pessoas da melhor maneira. Talvez elas não vão usar daquele médium “entre aspas” que está animizando a manifestação, mas elas vão ajudar de outras formas. Retirando miasmas, cortando ligações fluídicas perniciosas, afastando espíritos obsessores, reequilibrando o campo energético da pessoa.

Mas para que isso aconteça, a pessoa que está recebendo atendimento ou a pessoa que está trabalhando na corrente tem que estar lá de coração aberto para receber o auxílio que ela precisa. E se você é médium da corrente, você precisar confiar, acima de tudo, na equipe espiritual da casa, independente do comportamento dos trabalhadores encarnados.

Porque a Umbanda, gente, assim como qualquer outra religião é feita, acima de tudo, de pessoas. E nós sabemos que o ser humano é falho, que o ser humano é cheio de defeitos. Eu sou cheio de defeitos! E muitas vezes, esses defeitos acabam refletindo na maneira como aquela pessoa trabalha dentro do terreiro. Mas a gente tem que ter essa consciência de que, independente das atitudes equivocadas dos médiuns, a espiritualidade de luz vai se esforçar ao máximo para cuidar de você da melhor maneira possível.

Então, eu costumo dizer o seguinte: “você quer sair do terreiro, largar os trabalhos mediúnicos, parar de frequentar a Umbanda”. Tudo bem! Faça isso! Mas faça isso quando você não estiver se identificando mais com o trabalho espiritual que está sendo feito na casa, mas não abandone o seu compromisso de trabalhador ou de trabalhadora de um terreiro por causa do comportamento das pessoas.

Isso aí é uma coisa que acontece muito, né? Problemas de relacionamentos, problemas de autoridade excessiva que tem em determinados lugares, mas nada disso pode abalar a nossa fé. E muitas vezes, nós somos testados na nossa fé, enfrentando situações difíceis como essas.

Eu digo para vocês o seguinte: se você é frequentador de um terreiro como assistido e você passa em consulta com as entidades, tenta filtrar o que está sendo falado. Se aquilo que a entidade está falando realmente faz sentido para você. Porque, em qualquer comunicação mediúnica, por mais que as pessoas digam o contrário, sempre vai ter a participação do médium. Pode ser que isso aconteça em maior ou menor grau, mas sempre o mental do médium vai influenciar na comunicação que ele está recebendo do plano espiritual.

E isso não é nenhum… é… como é que eu posso dizer? Descrédito para o médium que está trabalhando. Porque se o médium está lá, de boa vontade, tentando fazer a caridade, tentando servir de instrumento para passar boas mensagens, pode ter certeza que a espiritualidade de luz vai estar do lado dele, muitas vezes intuindo ele a falar a coisa certa, né, dependendo do tipo de mediunidade que ele tem. Mas, passem sempre pelo crivo da razão a mensagem que vocês estão recebendo.

Como diz o meu amigo Valdo, o meu irmão de fé, o meu irmão de terreiro lá em Jambeiro, Eu tenho confiança plena na Entidade espiritual que está lá se manifestando naquela hora. Eu tenho confiança plena na Entidade. O que eu desconfio é do comportamento do médium. E essa atitude tem que vir tanto do dirigente espiritual, como dos cambones e principalmente dos assistidos. Afinal de contas, a mensagem está sendo passada para eles. A pessoa que está recebendo aquela informação, ela tem que pensar o seguinte: “o que faz sentido e o que não faz sentido disso que eu estou ouvindo?”. O que fizer sentido para você, você internaliza. E o que não fizer sentido, você descarta. É simples assim!

E para os médiuns da corrente, que costumam dar atendimento, eu costumo falar o seguinte: Olha, independente do grau de consciência que você tem na sua incorporação, você vai estar sempre no comando daquela manifestação. E uma entidade do bem que está incorporada em você, nunca vai passar qualquer tipo de mensagem que deixe a pessoa mal. As Entidades de Luz sempre vão tentar transmitir mensagens boas, mensagens edificantes, bons aconselhamentos para quem está ouvindo.

E se, porventura, o médium está incorporando uma entidade que não tem tanta luz assim, ele, o médium, tem absoluto controle daquilo que pode ser dito e daquilo que não pode ser dito. Então, não tem essa “Ah, foi a Entidade que falou”. Não! Você, como médium, permitiu que a Entidade falasse aquilo. Então, você também é responsável pela mensagem que foi passada para a pessoa. Porque é muito fácil a gente jogar tudo nas costas da Entidade, né? Se deu ruim alguma coisa: Ah, não sei… foi a Entidade. Cadê a sua responsabilidade como trabalhador da casa? Cadê a sua responsalibidade, sendo você um elo da corrente mediúnica?

Então, médiuns trabalhadores, cuidado, não só com as palavras que vocês permitem que sejam faladas, mas também com a maneira como a mensagem está sendo dita.

Eu lembro de uma vez, num terreiro que eu frequentava… eu não sei se eu já comentei essa história com vocês, mas mesmo que eu já tenha falado, eu vou falar de novo. Tinha um médium nesse terreiro que fazia um trabalho excepcional com as Entidades. E eu, conversando com ele, um dia ele me contou esse caso que aconteceu. Estava lá ele, numa gira, dando atendimento, incorporado com um Caboclo, se eu não me engano.

E daí, veio uma senhora, passar em consulta e essa senhora começou a desabafar para o Caboclo incorporado que já não estava mais suportando tanta dor no seu corpo físico. Ela estava com um problema de saúde, que eu realmente não sei dizer para vocês qual era. E ela, abrindo o coração para o Caboclo, dizendo que estava sofrendo muitas dores.

Daí, o Caboclo falou na mente desse médium assim: “essa filha vai desencarnar daqui alguns dias”. E quando o médium captou essa mensagem do seu guia espiritual, ele travou! Ele não replicou aquelas palavras, do jeito que foi transmitido pela guia espiritual. Ele chegou para aquela senhora e falou assim: “Fica tranquila, minha filha. Porque essas dores são momentâneas e elas vão passar daqui alguns dias. Eu te asseguro isso.” Deu duas semanas e aquela senhora desencarnou!

O que eu estou tentando passar para vocês, com esse relato, é a importância da participação do médium na comunicação mediúnica. Imagina se esse médium tivesse falado para aquela senhora, exatamente o que ele tinha ouvido do Caboclo? “Ah, fica tranquila que você vai morrer daqui alguns dias”. Imagina a angústia que aquela senhora viveria os últimos dias da vida dela? Por uma imprudência do médium que não soube passar a mensagem da maneira certa? Vocês percebem a importância do papel do médium na interpretação daquilo que ele está recebendo do plano espiritual?

E o nosso trabalho na Umbanda não é deixar ninguém angustiado, ninguém aflito, ninguém triste. O nosso trabalho é levar conforto, levar esperança, aliviar a dor moral que aquela pessoa está sentindo. O médium não tem o direito de deixar uma pessoa pior do que ela está. Isso não é só falta de caridade. Aos olhos da espiritualidade, isso é um crime. Nós precisamos sempre nos esforçar para deixar as pessoas bem!

Mas daí vocês podem perguntar: O Caboclo não poderia ter passado essa mensagem para o médium de uma outra maneira? Poderia! Por que não passou? Não sei! Talvez ele já conhecesse a maturidade espiritual do seu aparelho que saberia transmitir a mensagem da maneira certa. Por isso que eu digo para os trabalhadores da corrente: filtrem as palavras que vocês recebem do plano espiritual, principalmente quando vocês estão no início da mediunidade, quando vocês ainda estão afinizando com os seus guias.

Mas vamos lá, voltando ao assunto do dia. Hoje eu estou querendo falar sobre uma coisa, mas o meu pensamento está arredio, as ideias estão vindo rebeldes na minha mente. Mas está certo! É assim mesmo!

Se, por algum motivo, vocês resolverem abandonar o trabalho espiritual que vocês fazem, será que vai ter algum problema? Será que isso vai gerar alguma consequência negativa na sua vida? Gente, os nossos guias espirituais são Entidades que já atingiram um grau de elevação tão grande, que a única coisa que eles têm para nos oferecer é amor! E eles entendem as nossas limitações, os nossos desafios internos. eles entendem as nossas inseguranças. E podem ter certeza que eles não vão fazer nada no sentido de prejudicar a nossa vida, pelo fato de nós termos abandonado um trabalho espiritual.

O que pode acontecer, eventualmente, é você não ter forças suficientes para andar sozinho. Porque, por exemplo, você está com a sua mediunidade aberta e você não está mais trabalhando com os seus guias. Daí eles vão valar assim: “Bom, você não quer mais trabalhar comigo, tudo bem! Eu vou procurar quem queira. Não é porque você não quer mais trabalhar, que eu vou deixar de trabalhar também”. E os seus guias espirituais acabam se afastando temporariamente de você, mas a sua mediunidade vai continuar aberta! Daí, o que vai acontecer? Você vai sentir a presença de kiumbas, você vai sentir a presença de eguns, pode ser que você fique desequilibrado com essas energias negativas.

Mas isso vai depender do seu mental, de como você vai lidar com a situação de não estar trabalhando mais diretamente com os seus mentores. Eu conheço muita gente que parou de frequentar terreiro, mas eles estão super bem. Porque, apesar deles não estarem mais incorporando, eles sabem controlar a mediunidade que eles tem, eles mantem o pensamento sempre elevado, eles fazem boas ações. E quando eles precisam, eles pedem ajuda espiritual.

Não é porque você deixou de trabalhar com seus guias que eles vão deixar de ajudar você quando houver necessidade. Eles, mais do que você, vão saber oferecer ajuda na dose certa, desde que você tenha merecimento para isso. E o fato de você estar ou não estar trabalhando num terreiro, não é a condição que vai ditar se você deve ou não deve receber ajuda do plano espiritual. A condição principal de você receber ou não receber ajuda do plano espiritual são as suas atitudes aqui na Terra.

Eu conheço gente também que quando pára de trabalhar mediunicamente, fica totalmente desequilibrada. Porque ela precisa daquela presença mais direta, digamos assim, dos seus guias espirituais no dia-a-dia. E ela sente esse contato mais direto só quando ela está lá, incorporada no terreiro.

É lógico, né gente, que o trabalho no terreiro realmente deixa o médium mais equilibrado, só que esse não é o objetivo principal de um trabalho de Umbanda. O objetivo principal de uma gira é ajudar as pessoas, é ajudar quem está precisando, é fazer a caridade. Se você quer incorporar num terreiro só para se sentir melhor, talvez a Umbanda não seja o seu caminho.

Nós melhoramos na Umbanda, mas isso acaba sendo apenas um reflexo da ajuda que nós estamos oferecendo para as outras pessoas. Se você ajuda o seu próximo, sem segundos interesses, você também será ajudado pela espiritualidade. É nesse sentido que a Umbanda faz a gente melhorar.

Tem um ponto que fala assim: “Deixa a Umbanda melhorar, deixa a Umbanda melhorar, deixa a Umbanda melhorar, meu Deus do céu, oi deixa a Umbanda melhorar. Eu já plantei café de meia, eu já plantei canavial. Café de meia não dá lucro, sinhá dona. Mas a Umbanda pode dar.”

Então é isso gente! Que a Umbanda possa trazer muitos lucros para enriquecer o nosso espírito! E assim eu termino o episódio de hoje. Espero que vocês tenham gostado dessas considerações. Se vocês não gostaram, ou não concordam, ou ficaram com dúvidas de alguma coisa que eu disse, pode mandar uma mensagem para mim, no almadepoeta.com.br. Fiquem tranquilos porque o site já está regularizado, com todos os plugins de segurança necessários. Entrem lá, escrevam para mim, eu vou ficar muito feliz de receber e responder a mensagem de vocês.

E para quem gosta de Umbanda, continuem ouvindo o nosso podcast nas plataformas de áudio. Nós estamos presentes no Deezer, no Amazon Music, no Spotify, Google Podcast, Apple Podcast, Youtube, dentre tantas outras que tem por aí.

Obrigado a todos pela audiência! Que o nosso Pai Oxalá continue abençoando a caminha de vocês e até o nosso próximo encontro.

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