Transcrição do Episódio
Olá, minha família de podcast! Povo da Umbanda, povo do Axé! Como é que vocês estão no dia de hoje? Quais são os pensamentos e os sentimentos que passaram ou que estão passando pela cabeça de vocês? Se fosse para você fazer um balanço emocional, agora, de como foi o seu dia de ontem, você acha que você estaria no azul ou no vermelho? Para quem está desenvolvendo a mediunidade, é muito importante a gente fazer o nosso balanço emocional, de tempos em tempos. Porque isso vai nos dar um parâmetro muito fidedigno ao tipo de entidades que nós vamos receber na incorporação. E por falar em incorporação, hoje a gente vai falar um pouco mais sobre esse assunto da mediunidade. Você já parou para refletir para quem você está emprestando a sua mediunidade? Você confia nessa Entidade que está usando o seu corpo para fazer trabalhos ou para passar mensagens? É sobre esse assunto que nós vamos conversar hoje. Meu nome é Evandro Tanaka, eu sou médium umbandista e nesse podcast a gente fala sobre Umbanda, Espiritualidade, Mediunidade e, de vez enquanto, sobre as poesias do meu querido guia espiritual, o Pai Antônio.
Gente, eu já disse para vocês algumas vezes que a mediunidade é uma condição inata do ser humano. Todos nós temos mediunidade, em um grau maior ou menor de intensidade. E sendo uma condição inata do ser humano, a mediunidade pode ser desenvolvida com o tempo. Ou ela pode ser ampliada, se ela já existe em você. E a mediunidade, ela não tem relação nenhuma com a moral do indivíduo. Mesmo se a moral do médium não é elevada, a mediunidade pode estar presente naquela pessoa. Portanto, a mediunidade pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal.
E é lógico, né gente, que se a gente usa a nossa mediunidade para satisfazer interesses egoísticos, não vão ser guias evoluídos que vão se manifestar. Os guias de luz prezam mais pela coletividade, pela ajuda ao próximo, pela caridade desinteressada. Ao contrário do que acontece com os espíritos que ainda não atingiram esse grau de evolução. Espíritos que ainda estão presos às ilusões do mundo, aos prazeres físicos da matéria densa.
Daí, eu pergunto para vocês o seguinte: se vocês estão naquele processo de desenvolvimento mediúnico, será que vocês estariam suscetíveis de receber espíritos obsessores, ao invés de receber seus guias iluminados? É claro que sim! Todos nós estamos. Vocês lembram que eu disse que a mediunidade é uma ferramenta?
Essa ferramenta pode ser usada, tanto por guias evoluídos como por espíritos não tão evoluídos assim. Só que essa ferramenta tem um dono, que é você! Você tem a escolha de emprestar a sua ferramenta mediúnica para quem você quiser.
Imagina que você tem uma marreta na sua casa. Daí, vem alguém te procurar, bate no portão e fala assim: oh, fulano! Empresta a sua marreta para mim? Qual é a primeira pergunta que você deveria fazer para essa pessoa? Hey, para que você quer a minha marreta emprestada? O que você vai fazer com ela? Quais são as suas intenções?
A pessoa pode virar para você e falar assim: Eu quero a sua marreta emprestada porque tem uma pedra enorme lá no quintal da minha casa e eu não consigo carregar ela para fora, porque é muito pesada. Daí eu pensei em quebrar essa pedra com a sua marreta, para ficar mais fácil de transportar. A pessoa fala que precisa da marreta para quebrar uma pedra que está atrapalhando a vida dela. E você, vendo que a sua marreta vai ser usada para uma boa causa, empresta a sua ferramenta com satisfação.
Essa marreta, nessa analogia que eu estou fazendo, é a sua mediunidade. É isso o que acontece quando um espírito de luz se aproxima de você. O espírito de luz vem com boas intenções. Daí, ele pede a sua mediunidade emprestada para resolver um problema, para ajudar uma pessoa, para fazer a caridade. A sua mediunidade vai ser a ferramenta que aquele espírito de luz vai usar para conseguir fazer o trabalho que ele precisa. E ele precisa da sua mediunidade para isso, porque vai facilitar muito o trabalho dele, assim como aquela pessoa precisava daquela marreta para facilitar o trabalho dela.
Nesse caso, como você vê que o espírito precisa da sua mediunidade emprestada por uma boa causa, você vai atender o pedido dele com alegria! Porque você sabe que você está ajudando alguém que tem boas intenções. E olha, se você também tiver um bom caráter, você não vai pedir pagamento nenhum por aquela boa ação que você está fazendo., por você estar emprestando a sua ferramenta. Porque você está emprestando de coração!
Agora, vamos imaginar uma outra situação: Chega um cara mal-encarado no teu portão, bate palma e diz a mesma coisa: “Oh fulano, empresta a sua marreta pra mim?”. Daí você já vai olhar desconfiado para aquele cara e falar: O que você quer com a minha marreta? E ele vai dizer: Eu quero a sua marreta emprestada para arrebentar o carro do meu vizinho que estacionou na frente da minha casa”. Eu vou quebrar o carro dele inteirinho na base da marretada, para ele largar de ser besta!”. Me fala uma coisa: Você emprestaria a sua marreta para essa pessoa fazer esse tipo de estupidez?” Você, sabendo da má intenção desse indivíduo, emprestaria para ele a sua ferramenta de trabalho? Bom, não sei… tem gente que emprestaria… Vai da índole de cada um!
É isso o que acontece quando um kiumba vem pedir emprestada a sua mediunidade. Porque o kiumba, ou qualquer outro espírito obsessor, vai estar sempre imbuído de más intenções. Ele nunca vai pedir a sua mediunidade emprestada para fazer qualquer coisa boa. Pode ter certeza disso! Daí, cabe a você, o dono da marreta, resolver se empresta ou não a ferramenta para quem te procura. Você é o único responsável por tomar essa decisão. Vocês estão entendendo o que eu estou falando?
Você, como médium, tem a responsabilidade de cuidar da sua ferramenta de trabalho, emprestando ela para os espíritos que vão fazer bom uso da ferramenta. Agora, se você quiser emprestar a sua mediunidade para espíritos mal intencionados, daí, você também vai ter que arcar com a responsabilidade do resultado que pode acontecer.
Ah, Evandro, mas como é que eu vou saber se a pessoa que vem pedir a minha marreta emprestada é boa ou má? Como é que eu vou saber se o espírito que vem usar a minha mediunidade é um espírito bom ou um espírito mal?
Se você tiver o dom da clarividência, fica fácil, né? Porque você vai notar que todo espírito elevado possui uma luminosidade própria. Mesmo que a aparência dele não seja lá, muito bonita, ele vai ter um brilho interior que a sua clarividência vai conseguir captar. Essa luminosidade interna, você vai conseguir captar, inclusive de Exús e Pombajiras. do povo da esquerda, porque esses também são espíritos iluminados, apesar deles trabalharem nas trevas.
Agora, e por falar em trevas, se vem um espírito trevoso e você tem o dom da clarividência, você vai perceber a ausência de luz naquele irmão desencarnado. Por isso que a gente chama de espírito trevoso. Ele vai se apresentar para você com um aspecto sombrio. E não se enganem, gente, muitas vezes com uma aparência bonita. Porque os espíritos trevosos, eles são inteligentes, eles são vaidosos e eles vão querer fazer de tudo para te enganar, principalmente, mudando a aparência ectoplásmica deles, para iludir as pessoas que tem clarividência.
Vocês acham que são poucas pessoas que veem espíritos? Hã Hã! É mais gente do que vocês imaginam. Só que essas pessoas não costumam falar o dom que elas tem. Algumas pessoas não falam por humildade, outras pessoas não falam por medo de serem expostas ao ridículo. Só que os desencarnados, eles sabem quem tem mediunidade, quem não tem, o tipo de mediunidade que a pessoa carrega. No plano espiritual, esses dons ficam expostos para a espiritualidade identificar quem tem e quem não tem mediunidade. Se você é um médium de incorporação, um médium clarividente, se você é um médium auditivo, se você é um médium de transporte, se você é um médium de efeitos físicos, se você é um médium intuitivo… A característica da sua mediunidade vai estar sempre exposta no seu perfil.
O espírito vai abrir lá a sua página, no Instagram dos mortos, vai olhar o seu perfil e vai falar assim: “Opa! Esse aqui é médium de incorporação! Já vou mandar um direct para ele! Ou então, ele vai falar, nossa, com esse aqui eu tenho que tomar cuidado com as minhas atitudes e com a minha aparência porque ele consegue me ver! Esse daqui tem clariaudiência, então eu já vou mandar uma mensagem de voz para ele!
Essa é uma brincadeira que eu estou fazendo só para tentar explicar para vocês que o seu perfil mediúnico, no plano espiritual, é público. Qualquer espírito vai conseguir identificar se você tem mediunidade ostensiva ou não.
Mas agora, vamos voltar ao assunto que a gente estava falando. Eu disse que se você tiver clarividência, é fácil de você identificar se um espírito é bom ou não, por você conseguir ver a luminosidade que ele carrega. Mas e se você não tiver esse raio de clarividência?
Ah, Evandro, você está falando isso, mas eu não consigo ver nada! Nem quando eu estou no terreiro, nem quando eu estou no centro kardecista, eu não consigo ver espírito nenhum! Dê graças a Deus que você não consegue ver! Porque ver espírito o tempo todo, gente, para quem não tem o preparo psicológico para isso, perturba muito! Não é qualquer Zé Mané que tem equilíbrio suficiente para ficar vendo espírito desencarnado toda hora sem enlouquecer. Faz uma visita num hospício que você vai ver quantas pessoas com mediunidade não estão lá internadas, com uma mediunidade totalmente desequilibrada.
Bom, mas vamos lá! Se você não tem clarividência, como que você identifica se o espírito é bom ou não? Se você é um médium de incorporação, você vai perceber, principalmente, o estado vibratório daquela Entidade que está acoplando no seu campo áurico. Você começa a perceber, pelo menos eu sinto muito isso, o sentimento que aquele espírito carrega e que está refletindo no seu corpo astral. Pode parecer meio complicado isso, gente, mas não é… Por exemplo, quando você está de olho fechado e se aproxima de uma fogueira, você sente a irradiação daquele calor no seu corpo, não é verdade? Mesmo sem enxergar a fogueira, porque você está de olho fechado, você consegue sentir, pelo calor, que tem uma fogueira próxima a você. Ou então, por exemplo, você está de olho fechado e alguém coloca você na frente de um freezer. Quando a pessoa abrir a porta do freezer, mesmo você estando de olho fechado, você vai sentir o frio no seu corpo.
É mais ou menos isso que acontece com os médiuns de incorporação. Mesmo não conseguindo enxergar o espírito, eles vão sentir a vibração emocional energética daquele espírito. E com o tempo, você vai perceber que é muito fácil identificar se o espírito que está próximo a você é bom ou ruim, apenas sentindo a vibração daquele espírito.
Por exemplo, quando eu estou incorporado com meus guias, eu sinto uma vibração de amor, de carinho, um sentimento de bondade que irradia deles. Porque, afinal de contas, é o corpo astral da entidade que está acoplado no meu, né? Então, é natural que eu perceba, não apenas o pensamento que ele está me transmitindo para mim, como também eu consigo sentir a emoção do espírito. Quando eu incorporo um Caboclo de Ogum ou um Caboclo de Oxóssi, eu sinto aquela vitalidade, aquela força que é característica da Entidade. Quando eu estou incorporado com o Baiano, eu sinto a alegria dele me invadindo por dentro. Quando eu estou incorporado com uma Pombajira, eu sinto aquele amor intenso fazendo o coração acelerar. No caso de entidades de luz, o sentimento vai ser sempre bom, sempre positivo! É aquela incorporação que você não quer que acabe nunca, sabe?
Agora, por outro lado, quando eu incorporo um espírito sofredor, eu também vou captar todo o sentimento que aquele espírito está carregando. Então, se o espírito está sentindo ódio, raiva, aquele sentimento vai reverberar em mim também. Se o espírito está sentindo tristeza ou revolta, eu também vou captar aquela emoção. Eu já cheguei até mesmo a sentir dor física quando trouxeram espíritos estropiados para receberem atendimento. Isso é muito normal na mediunidade de incorporação.
Então, o médium de incorporação consegue sentir se a entidade comunicante é boa ou não, pela vibração que vai repercutir no seu campo áurico. Eu não sei se eu consegui ser claro para vocês, mas qualquer dúvida que vocês tenham sobre o que eu falei, podem me perguntar! Tá bom?
Mas daí, alguém pode chegar para mim e falar assim: “Ah Evandro, mas eu não vejo espírito, não ouço espírito, não sinto espírito. Eu só vou no terreiro para tomar um passe e para receber aconselhamentos. Como é que eu vou saber se aquela Entidade que está conversando comigo, é um espírito bom ou um espírito ruim?
Você consegue saber isso pela natureza da comunicação, pelo teor da conversa. Se o que está sendo falado tem o propósito de te fazer bem, deixar você melhor, se a Entidade está preocupada em te aconselhar para que você evolua, então esse é um espírito de luz. O guia espiritual do médium é muito mais evoluído do que ele. Os nossos guias têm sentimentos muito mais nobres do que os nossos. Então, os espíritos de luz sempre vão ter uma postura exemplar. Como é que você identifica isso? Bom, quais são os valores que essa Entidade está me passando? Esses aconselhamentos que eu estou recebendo vão ser positivos na minha vida? Existe algum interesse por traz disso que ela está me falando? Que interesse que é esse?
Porque um espírito obsessor, ou um kiumba, se ele estiver incorporado em algum médium dando atendimento, o que eu acho um absurdo que aconteça dentro de um terreiro de Umbanda, esse espírito trevoso, ele não vai conseguir sustentar a mentira por muito tempo. No começo, ele pode até se fazer de bonzinho, conversar educadamente, dar bons conselhos. Mas o kiumba é um espírito inteligente. Maldoso e inteligente. O kiumba é um espírito ardiloso. Só que, se vocês prestarem atenção na incorporação de um obsessor, vocês vão perceber que a manifestação dele vai estar sempre ligada ao próprio ego. O kiumba nunca vai sair sem pedir nada para você, sem pedir algum tipo de favor. Porque ele se alimenta disso. Ele precisa de energias físicas grosseiras para se sentir bem. E ele vai fazer de tudo para convencer você a dar aquilo que ele está pedindo. O kiumba, ele tem uma postura mais duvidosa, ele tem uma moral questionável.
Por exemplo, na hora que você está passando em atendimento com um médium incorporado, se você chegar para a Entidade que está se manifestando e pedir para ela fazer uma amarração, você pode ter dois tipos de resposta: Se for uma Entidade de luz, ela vai chegar para você e falar na cara: desculpa, mas eu não faço isso. Se você quiser a minha ajuda para se melhorar como pessoa, eu terei o maior prazer em te ajudar, mas eu não faço nenhum tipo de trabalho que vá prejudicar a sua existência ou a existência de outra pessoa. O espírito de luz, ele tem uma ética inabalável.
Agora, se você chegar para um médium que está incorporado com um kiumba, e fizer o mesmo tipo de pedido: Oh, Seu Kiumba, você pode fazer uma amarração para mim? Daí o kiumba vai dizer: Eu faço, mas você vai ter que me trazer isso, isso e isso. E você vai ter que fazer isso na sua vida. E você vai ter que me pagar tanto. Você percebe? O Kiumba não tem moral nenhuma. Ele faz, desde que ele consiga te subjugar depois. E não se enganem, gente, se vocês pedirem trabalho para kiumba, ele vai começar a infernizar a tua vida. Se você não continuar tratando dele, do jeito que ele acha que merece, ele vai começar a fazer pirraça para você.
Pedir coisa para kiumba é a mesma coisa de você ir num agiota e pedir dinheiro emprestado com juros abusivos. Você vai ter que ficar pagando aqueles juros que não vai acabar nunca. E se você parar de pagar, você vai começar a ser ameaçada. E as ameaças vão se transformar em agressões. Então, gente, pensem duas vezes antes de pedir qualquer coisa errada para os espíritos trevosos. Porque eles tem esse nome de trevosos, não é à toa. Eles são espíritos cruéis, egoístas, que não tem o mínimo de empatia pelo teu sofrimento.
Então, gente, voltando agora para os médiuns: Antes de você emprestar a tua mediunidade para qualquer espírito que seja, sonde primeiro as intenções daquele espírito. O real motivo pelo qual ele está querendo a sua mediunidade emprestada. E como que você vai fazer isso? Conhecendo aquela entidade melhor, fazendo amizade, sentindo a vibração dela, quando ela se aproxima de você, prestando atenção nas mensagens que ela te transmite. É para isso que existe o período de desenvolvimento mediúnico. Esse processo de desenvolvimento serve para que você se afinize com os seus guias espirituais, para que você conheça eles melhor, para que você não se deixe ser enganado, futuramente, por espíritos obsessores que vão querer te iludir, fingindo se passar pelos seus guias. E isso é muito sério, gente! Isso é muito perigoso! Isso pode destruir a sua vida e pode destruir a vida de outras pessoas também.
Porque quando isso acontece, é a marreta que o kiumba está pegando emprestada para quebrar a vida de outra pessoa. E não se sentindo satisfeito, ele vai quebrar a sua vida depois. Então, tomem cuidado com o tipo de incorporação que vocês estão se permitindo fazer. Tá certo?
Espero que vocês tenham gostado do episódio de hoje. Eu sou muito grato por vocês estarem ouvindo o podcast do alma de poeta. Saibam que o nosso propósito aqui, meu e das Entidades, é transmitir o máximo de conhecimento possível, de uma maneira acessível ao entendimento de todos, para que nós possamos subir juntos a escada da evolução.
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Nossa ! que aula, parabéns.
Gostaria muito de aprender a fechar meu corpo pois, sou perceptiva, ou seja, eu percebo e muitas vezes minha intuição fala onde “eles” estão, eu sinto claramente e passo muito mal quando eles estão perto de mim, com muito arrepio, tonturas, dores no corpo.