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Itans, Odús e Antepassados

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Itan é uma palavra de origem iorubá que significa história ou conto. No Candomblé, especificamente, Itans são histórias contadas de geração em geração falando sobre a vida dos Orixás. O povo iorubá acredita que todos os homens e mulheres são descendentes dos Orixás. Cada um de nós somos filhos de determinados Orixás e, por isso, cada um de nós herda as características do Orixá que somos descendentes.

Transcrição do Episódio

Oi pessoal, bom dia, boa tarde, boa noite a todos! Tudo bem com vocês? Eu estou gravando esse episódio, mas eu ainda estou me recuperando. Vocês devem ter percebido que eu fiquei um tempo sem gravar porque eu contraí covid e na semana passada eu fiquei bem ruim. Teve alguns dias aí que eu não conseguia nem falar direito. Na verdade, eu ainda estou me recuperando, os sintomas ainda estão bem fortes, mas pelo menos agora eu já consigo gravar alguma coisa para vocês.

É isso, né gente, eu acho que esse é o nosso novo normal, né? A Covid é um virus que veio para ficar. Graças a Deus eu tomei todas as vacinas. Eu acho que se eu não tivesse tomado as vacinas, eu teria ficado bem pior. Não precisei ficar hospitalizado, só tive uma indisposição, durante alguns dias, como se fosse uma gripe bem forte. Mas agora está ficando tudo bem novamente! Eu sou tão tranqueira que nem a doença consegue ficar do meu lado durante muito tempo!

Talvez a minha voz saia um pouco estranha porque eu estou com congestão nasal e ainda estou um pouco rouco. Mas nada que um chazinho quente não resolva. Meu nome é Evandro Tanaka, eu sou médium com covid e nesse Podcast a gente fala sobre Umbanda, Espiritualidade, Mediunidade e também sobre as poesias do Pai Antônio.

Vamos começar o episódio de hoje, então! Vocês já ouviram falar na palavra Itan? Se você é umbandista, muito provavelmente você não conhece ou não está muito familiarizado com esse termo. Agora, se você é do Candomblé, provavelmente você já ouviu vários Itans na sua vida. E o que vem a ser isso?

Bom, Itan é uma palavra de origem iorubá que significa história ou conto. No Candomblé, especificamente, Itans são histórias contadas de geração em geração falando sobre os Orixás, sobre o panteão africano.

O povo iorubá acredita ou acreditava, não sei… que todos os homens e mulheres são descendentes dos Orixás. Então, na visão africana, não existe essa história de uma origem comum dos seres humanos, como existe no Cristianismo. Porque o Cristianimos fala que todos nós somos filhos do mesmo Pai, não é verdade? Para o povo africano, não! Cada um de nós somos filhos de determinados Orixás e, por isso, cada um de nós herda as características do Orixá que nós somos descendentes.

Então, vocês vão ver que é muito comum, tanto na Umbanda quanto no Candomblé, as pessoas falarem que são filhas de Iansã, são filhas de Oxum, filhos de Oxóssi, de Xangô, de Obaluê e por aí vai… Cada um herdando do Orixá respectivo as suas características e desejos.

E se vocês repararem os Itans africanos, vocês vão perceber que os Orixás vivem em lutas uns contra os outros, defendendo seus interesses, seus domínios, usando artifícios e artimanhas para conseguirem o que querem, fazendo intrigas, guerreando, conquistando. Essa é a visão que os africanos tinham dos Orixás, porque para eles, nós seres humanos, somos apenas uma pálida e apagada cópia dos Orixás dos quais nós descendemos. Nós somos apenas uma imagem esmaecida dos nossos Orixás.

Mas assim, gente, percebam que essa é uma visão muito diferente da Umbanda. A Umbanda acredita que os Orixás são irradiações de Deus. O Candomblé já vê os Orixás com outros olhos. Para o Candomblé, os Orixás seriam os nossos antepassados. Seres que viveram aqui na Terra em épocas remotas e que, por esse motivo, teriam o seu lado humano. Por isso que, na visão africana, os Orixás se alegram, se ofendem, vencem, são vencidos, conquistam, se amam e se odeiam. Assim como nós, seres humanos. Porque essa é uma visão mais africanizada. E o Candomblé, ao contrário da Umbanda, tem os olhos voltados para a África. Por isso que é natural que o Candomblé interprete os Orixás dessa forma. A Umbanda não! A Umbanda incorporou a figura dos Orixás, mas ela trouxe o conceito dos Orixás para a nossa realidade, para a realidade do nosso povo e das nossas crenças.

Então, por isso que o mito dos Orixás faz parte da cultura do Candomblé. É por isso que muitas vezes, acontecem discussões entre umbandistas e candomblecistas com relação ao conceito do que cada um entende por Orixá. Mas vamos lá, vamos tentar entender o ponto de vista do Candomblé com relação aos Orixás.

Os Itans, ou as histórias dos Orixás, fazem parte dessa cultura milenar que foi cultivada na África. Então, os Itans falam da criação do mundo e de como esse mundo foi repartido entre os Orixás. Daí os Itans falam de uma infinidade de situações envolvendo os Orixás, a relação deles com os homens, com as plantas, com os animais, enfim, a relação dos Orixás com a natureza e com o mundo.

Os iorubás acreditam que pelas histórias contadas dos Orixás, através dos Itans, esses Itans explicariam a origem de tudo, inclusive, não só explicando o passado e o presente, como também predizendo o futuro. O futuro desta vida e o futuro de outras vidas também. Para os iorubás antigos, nada que acontece aqui na Terra, na vida das pessoas, é novidade. Porque tudo já aconteceu antes. O que você está vivendo hoje, segundo a crença Iorubá, alguém já viveu uma situação semelhante no passado. Então, cabe ao Babalaô identificar lá no passado dos Orixás o acontecimento que está se repetindo no presente, na tua vida. Vocês entendem? Então, o Itan, ou melhor, as histórias contadas dos Orixás são a chave para identificar o problema que está acontecendo hoje, na vida de determinada pessoa e também trazer a solução para esse problema.

Para isso, o Babalaô precisa aprender, ele precisa decorar todos os Itans, para que dessa forma ele consiga dar uma ajuda mais adequada para a pessoa que está se consulando com ele. E olha, gente, pelo que eu sei, são pelo menos 301 itans que chegaram até nós, nos dias de hoje. (deve ter mais histórias por aí que se perderam no tempo), mas para que uma pessoa se formasse babalaô, pela tradição iorubana, ela precisaria saber de cor e salteado pelo menos essas 301 histórias que foram passadas de geração em geração.

Então, o que acontecia? Esses mitos ou essas lendas foram organizados em 16 capítulos, digamos assim e cada capítulo foi subdividido em 16 partes. E o Babalaô ia decorando, pacientemente, cada uma dessas partes. E ele tinha que decorar mesmo, né? Porque até bem pouco tempo atrás, a escrita não fazia parte da cultura dos povos de origem iorubá.

Então, os africanos acreditavam que um determinado segmento de uma determinada parte de um determinado capítulo dos itans, que eles chamavam de odu, contém uma história pré-existente, capaz de identificar, tanto o problema trazido pelo consulente como também a solução para esse problema. Segundo a crença do povo iorubá, os Odus que seriam uma espécie de fragmentos dos itans, é que trariam o remédio mágico para resolver os problemas da vida, envolvendo muitas vezes oferendas.

Daí, qual seria o papel do Babalaô africano nessa história toda? O Babalaô precisa saber em qual dos 16 capítulos e em que parte dos fragmentos desses capitulos, nos odus, se encaixa a história que o consulente está trazendo, falando sobre os seus problemas. Porque lembra? Eles acreditam que nada do que a gente está vivendo hoje é novidade. Tudo já aconteceu antes, em alguma época. Eles só precisam identificar o problema e a solução que deram para aquele problema para poder aplicar essa solução na sua vida também.

Então, a cultura iorubá acredita que se existe um problema, existe uma solução para aquele problema, porque aquele problema já aconteceu antes. E dai, o Babalaô joga os 16 búzios, ou instrumentos de adivinhação que vai indicar para ele qual é o odú que ele procura. E lógico, não é só o jogo do búzios. Tem também o conhecimento que o Babalaô adquiriu decorando as histórias dos Orixás.

E segundo a crença africana, Exú é o Orixá mensageiro, responsável pela comunicação. É ele que leva os problemas, os questionamentos para os Orixás e traz a resposta de volta. Tem até uma lenda que fala sobre isso. Essa lenda conta o seguinte:

Tinha um mensageiro que andava nas terras africanas chamado Exú. E esse mensageiro Exú, andava de aldeia em andeia ouvindo os mais variados problemas que afligiam tanto os seres humanos quanto os Orixás. Porque naquela época, segundo a crença iorubá, os Orixá viviam junto com os homens. E conta essa lenda que Exú foi aconselhado a ouvir e anotar todos os problemas vividos por todos os seres vivos. Seres humanos, Divindades, animais, insetos. Qualquer ser vivo que andasse sobre a terra e tivesse seus problemas seria ouvido por Exú. Então, Exú começou a ouvir e anotar todas as histórias… Histórias que falavam de alegrias, de sofrimentos, de lutas vencidas, de lutas perdidas, de glórias alcançadas, de fracasssos, histórias de saúde, de ataques, de doenças, de morte.

Todas as narrativas, todas as experiências que eram levadas até Exú sobre fatos do cotidiano, por mais insignificantes que fossem, eram devidamente anotadas pelo Orixá. Não só os fatos, mas também as providências tomadas para resolver a situação. Exú anotava até mesmo as oferendas que foram feitas aos deuses para resolver os problemas e chegar a um final feliz.

E assim Exú fez. No final da sua missão, Exú havia reunido 301 histórias. Esse número, na cultura iorubá antiga, tem um significado. 301 significa que Exú juntou um número incontável de histórias. Era um número simbólico para os iorubás. E depois de realizada essa árdua missão, o Orixá Mensageiro tinha diante de si todo o conhecimento necessário para desvendar os mistérios sobre os problemas do mundo , dos homens e da natureza. Exú havia acumulado conhecimento suficiente para resolver os problemas de todo mundo, resolver os problemas da vida, aliviar os infortúnios, diminuir a pobreza, resolver atritos de relacionamento, tratar de infertilidade, cuidar da saúde e até mesmo enfrentar a morte.

E daí, conta a lenda que Exú pegou todo esse conhecimento que ele havia anotado, na sua pesquisa de campo, e levou até um adivinho chamado Orunmilá, também conhecido como Ifá e ofereceu esse conhecimento todo a ele. Daí Orunmilá recebeu esse conhecimento de Exú e transmitiu esse conhecimento para os seus seguidores, que mais tarde foram chamados de Babalaôs, que significa “pais do segredo”.

É por isso que o Babalaô, durante a iniciação a que é submetido, para receber a mão de Ifá, ou seja, para estar apto a jogar búzios e praticar a arte adivinhatória, ele precisa aprender essas 301 histórias principais que relatam fatos do passado que se repetem a cada dia na vida dos homens e mulheres em todo o mundo.

E por isso que o Candomblé tem um enorme respeito pelos antepassados. Porque os antepassados já viveram antes o que nós estamos vivendo hoje. Eles já enfrentaram e venceram desafios semelhantes aos que nós estamos enfrentando hoje.

E olha só que interessante! Fazendo um comparativo… Umbanda também tem um profundo respeito pelos antepassados. Mas talvez a ideia que nós temos de antepassados é um pouco diferente do Candomblé. O Candomblé considera os Orixás como sendo os antepassados. Então, o culto é direcionado especificamente aos Orixás.

A Umbanda, por sua vez, considera os nossos guias e mentores espirituais como sendo nossos antepassados. Porque tem uma lógica isso, né? Existem espíritos que são mais antigos do que nós, porque eles foram criados antes de nós pelo nosso Pai Olorum e, consequentemente, já tiveram a oportunidade de viver muito mais vidas do que nós. A bagagem reencarnatória deles é muito maior do que a nossa, eles já passaram por muito mais experiências. Por isso que a gente considera eles como nossos antepassados. Eles vieram antes e já passaram pelo processo de evolução que nós estamos passando hoje.

Mas veja bem, a ideia de antepassado que eu estou passando aqui para vocês é com relação à antiguidade do espírito e não da época que ele viveu aqui na Terra, tá? Porque isso pode causar uma certa confusão. Por exemplo, pode acontecer do seu avô, do seu bisavô, tataravô ser um espírito mais jovem do que você, apesar dele ter encarnado antes. Em compensação, o seu filho ou o seu neto pode ser um espírito mais antigo do que você, apesar de ter nascido depois. Você entende?

Quando eu falo de antepassado na Umbanda, eu estou me referindo a Caboclo, a Preto-Velho, Erê, Cigano, Marinheiro, enfim, aos espíritos que estão num patamar evolutivo muito superior ao nosso. São espíritos que já viveram e já reencarnaram muito mais do que nós todos e por isso, eles já trazem uma bagagem de conhecimento muito superior à nossa. Por isso que os aconselhamentos que eles dão para os nossos problemas muitas vezes são pertinentes. Se a gente souber ouvir da maneira certa, a gente não vai sofrer tanto. Porque muito provavelmente, eles já passaram pelas experiências que nós estamos passando e sabem aconselhar com propriedade aquilo que eles já viveram.

Sabe uma religião que também cultua muito os antepassados? É o Xamanismo! O Xamanismo também presta uma reverência muito grande pelos antepassados, por aqueles espíritos que existiram antes de nós aqui na Terra. E eu já disse para vocês aqui no Podcast que o Xamanismo e a Umbanda são muito próximos, né? Eles têm muitas crenças e valores em comum. O profundo amor pela natureza é um deles. E o respeito aos antepassados também.

Para vocês terem uma ideia do respeito que a Umbanda tem pelos antepassadados, vocês podem reparar que nós, umbandistas, quando estamos passando em consulta com um médium incorporado, costumamos nos dirigir à Entidade chamando ela de Pai ou de Mãe. E esses espíritos, em contrapartida, nos chamam de filhos. Não por que eles nos geraram, mas é o respeito à hierarquia.

Na Umbanda, nós chamamos os espíritos mais evoluídos de pais e mães, assim como no kardecismo, eles chamam os mentores de irmãos de luz ou irmão maior. Um dia, um médium kardecista chegou para mim e falou assim: “Você não precisa chamar um preto-velho ou um caboclo de pai”, porque eles são espíritos assim como você. O nosso Pai é Deus. E daí eu respondi para ele assim: “Olha, eu entendo a sua visão. Você tem uma visão cristã de que todos nós somos irmãos, filhos do mesmo pai. Mas na Umbanda, a gente chama de Pai e Mãe os espíritos mais velhos, por respeito à ancestralidade, por respeito à sabedoria e à experiência que esses espíritos já adquiriram”.

No final, eu acho que ele entendeu, mas não concordou muito com o que eu falei. Mas, enfim, a minha proposta não é convencer ninguém, a minha proposta não é converter ninguém. Se me perguntam coisas da minha religião, eu falo, senão, cada macaco no seu galho.

O que eu percebi, nesse meu tempo de Umbanda, é que as Entidades de Esquerda, Os Exús e Pombajjiras, não gostam muito que chamem de Pai e Mãe. Mas mesmo assim, eu chamo. E eu já levei vários esporros por causa disso. “Porque você está me chamando de Pai? Pai é o caramba! Na verdade ele não falou caramba, ele falou uma palavra mais feia que eu não vou repetir aqui”. Ou então quando eu passo em atendimento com uma pombajira e eu chamo ela de mãe, já esperando a bordoada. Daí a pombajira dá aquela risada escrachada, debochada e responde. “Quem tu pensa que eu sou para ter um filho marmanjo desse jeito”.

Esse é o jeito deles, né? O povo da esquerda é meio rebelde com esse negócio de chamar de Pai e Mãe. Geralmente, as pessoas costumam chamar eles de compadre ou comadre. Eles tem aquele jeito meio desbocado, mas o respeito que eu tenho pela hierarquia deles é a mesma! E se eles tem um jeito rebelde, eu tenho um jeito mais rebelde ainda, porque vira e mexe, eu me dirigo a eles chamando Exú e Pombajira de Pai e Mãe, assim como eu chamo Caboclo e Preto-Velho.

As únicas Entidades que não dá pra gente chamar de Pai e Mãe são os Erês, né? Eles chegam naquela alegria, naquela espontaneidade infantil que é difícil você enxergar naquela criança um espírito mais vivido que você, apesar deles serem muito mais vividos do que nós. Mas o arquétipo deles é aquele. E lá no fundo, apesar de eu não falar isso, pela própria natureza da manifestação, eu considero sim meus antepassados e tenho por eles também um enorme respeito.

Bom, gente, espero que vocês tenham gostado do episódio de hoje. A gente conversou um pouquinho sobre os Itans. Eu vou ver se nos próximos episódios eu conto um pouco para vocês algumas histórias que falam sobre a mitologia dos Orixás, só para vocês entenderem por que a Umbanda e o Candomblé entendem os Orixás de determinadas maneiras.

Peço desculpas para vocês pela demora em gravar o podcast. Eu ainda estou me recuperando da Covid, mas os sintomas piores já passaram. Eu ainda estou com a garganta ruim, estou com muita tosse, sinusite, mas o mal estar já está passando. Eu também peço desculpas às pessoas que me escreveram na semana passada. Eu realmente não tinha condições de responder o e-mail de ninguém. Mas, aos pouquinhos, eu vou respondendo para vocês que mandaram mensagens pelo site, pelo instagram, pelo TikTok. Está certo?

E não deixem de acompanhar o Alma de Poeta nas principais plataformas de áudio. Nós estamos presentes no Amazon Music, Spotify, Deezer, Apple Podcast, Google Podcast, Youtube e, como eu sempre digo, você pode ouvir todos os episódios também acessando o nosso site almadepoeta.com.br. Um grande abraço, minha família de podcast, fiquem com Deus, que o nosso Pai Oxalá os abençoe e até o nosso próximo encontro.

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3 comentários
  • kkkkkkkk rebelde kkkkkkkkk chamando Exu de Pai kkkkkk,fiquei louca com vc kkkkkk amei . Obrigada pelo texto ótimo, vou me inteirar mais. boa recuperação, fica com Deus tbm ,axé

  • Irmao , sua benção. Qual o nome desse oriki/reza yoruba que vc pos entre o “bloco” 1 e 2. ?

  • achei muito interessante esse assunto pois tenho buscado informações sobre o assunto e me interessa bastante porquê eu tomei ciência dos meus guias e entidades que trabalham juntos comigo no campo espiritual.
    Tenho interesse em fazer um curso mais intenso sobre esse assunto de verdade.! Esse só é a ponta do iceberg nesse comentário.
    Agradeço muito!

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