Transcrição do Episódio
Olá, povo do Axé, minha família espiritual de Podcast! Está todo mundo bem? Sejam muito bem vindos a mais um episódio do Alma de Poeta. Esse Podcast que foi criado para falar sobre Espiritualidade, Mediunidade, Umbanda e também para compartilhar com vocês algumas poesias passadas por um querido preto-velho. Eu sei que já faz um tempo que eu não publico poesias, né? Então, para não perder o hábito, eu vou compartilhar com vocês algumas poesias que foram passadas pelo plano espiritual. Eu espero que vocês gostem.
Ah, e deixa eu contar uma novidade para vocês. Depois de muito tempo e depois de muitos pedidos do pessoal que acompanha o Podcast, eu acabei me rendendo aos encantos do Instagram. Pois é… Porque várias pessoas entravam em contato comigo perguntando como que encontravam o Alma de Poeta no Instagram. Só até a semana passada, eu não tinha conta na plataforma, né?
E daí eu resolvi criar uma conta na plataforma para ir postando uma coisa ou outra do Podcast, mas assim, eu ainda não sei exatamente o formato que eu vou fazer isso. Até porque o meu foco são as gravações de áudio, né? E pelo que eu vi lá, o Instagram é mais esse negócio de imagem de vídeo, que não é muito a minha praia. Mas talvez, sei lá… Talvez eu publique as poesias do Pai Antônio para vocês ouvirem por lá também… Talvez eu coloque alguma mensagem, alguma coisa. Por enquanto eu ainda estou batendo a cabeça para aprender a mexer naquele treco.
Então, se vocês tiverem Instagram aí e quiserem me adicionar lá, fiquem à vontade, tá? Eu, sinceramente, ainda não sei como é que vocês me acham. Mas eu acredito que se vocês procurarem lá por Evandro Tanaka ou por Alma de Poeta, talvez apareça alguma coisa. Depois vocês me falam como é que vocês conseguiram me encontrar, para eu poder divulgar para o povo aqui do Podcast, tá certo? Por enquanto ainda não tem muita coisa, não tem muito conteúdo, porque eu criei o perfil esses dias, né? A minha conta ainda é recente. E eu ainda estou aprendendo a mexer nas funcionalidades. Mas, aos pouquinhos, eu vou colocando uns assuntos bacanas lá para vocês acompanharem.
Bom, dito isso, vamos para a primeira poesia que eu quero compartilhar com vocês. Eu lembro que quando o Pai Antônio me passou esses versos, ele estava num estado de êxtase. E eu, como médium, acabei entrando naquela sintonia do Pai Antônio. Eu fechava os meus olhos e via um lugar lindo, de muita natureza, de muita luz. Cores intensas, cheiros de flor perfumando o ambiente. Que lugar maravilhoso!
Existe um lugar que me encanta onde encontro alegrias tantas que faz minha alma sonhar. Existe um lugar que me encanta onde a presença de Deus se agiganta na simplicidade de um altar. Existe um lugar que me encanta onde a lua minguante abrilhanta a beleza das ondas do mar. Senhor, se existe um paraíso, é de um lugar assim que eu preciso para aprender a viver e amar.
Essa é uma poesia bem curtinha, mas sempre quando eu ouço esses versos, eu acabo me transportando novamente para aquele lugar de paz. Eu fico imaginando onde deve ser esse lugar que o Pai Antônio gosta tanto de ir. Ele me disse uma vez que, entre um trabalho e outro, ele costuma procurar esse lugar para se restabelecer, para repor as suas energias.
Deve ser muito bom, né gente, nós como espíritos, trabalhando em prol da humanidade, fazendo o bem, ajudando as pessoas, e de quebra a gente ainda consegue elevar o nosso estado vibratório para conhecer esses sítios energéticos maravilhosos que existe no plano astral.
O Pai Antônio é um espírito de muita luz, de muito amor. E com certeza, lá no plano espiritual, ele tem passe livre para ir para onde ele quiser. Eu lembro que ele me disse uma vez que, graças àquela vida dele no cativeiro, vivendo como escravo aqui na Terra, quando ele voltou para o plano espiritual, depois de uma vida sofrida, ele recebeu a carta de alforria dele assinada. Hoje, o Pai Antônio é livre, na acepção mais ampla do termo, para ir para onde ele quiser, para fazer o que ele quiser.
E eu fico muito impressionado com a humildade dele, porque apesar dele já ter condições morais e elevação espiritual suficiente para ir morar em outros mundos melhores do que o nosso, ele faz questão de permanecer ao nosso lado, nos incentivando a subir os degraus que ele já subiu. E eu tenho certeza que vai chegar um dia em que todos nós também teremos a oportunidade de conhecer esses lugares de luz onde os nossos guias espirituais vivem. Esse sítio vibratório de amor que nós, Umbandistas, conhecemos como Aruanda. Vocês já ouviram falar em Aruanda, né?
Aruanda, para nós, umbandistas, é como se fosse o Paraíso da Igreja Católica, o céu. É como se fosse uma colônia espiritual de luz, para os nossos irmãos kardecistas. Conhecer Aruanda é a aspiração mais elevada que um umbandista pode aspirar nessa vida.
Aruanda não é um local físico, circunscrito no espaço, como a gente imagina. Aruanda é um campo energético. É um estado vibratório de energia que você atinge quando adquire um determinado grau de evolução espiritual. Aruanda é o Nirvana dos Hindús. É o estado de iluminação búdica a que os monges se referem. Tem um ponto muito bonito na Umbanda que fala assim:
“Ogum de Lei, não me deixe sofrer tanto assim, meu Pai, Ogum de Lei, não me deixe sofrer tanto assim, meu Pai. Quando eu morrer quero passar lá na Aruanda. Saravá Olorum, Saravá seu sete ondas. Quando eu morrer, quero passar lá na Aruanda. Saravá Ogum, Saravá povo da Umbanda.”
Então, dependendo das coisas que você fez aqui na Terra, dependendo do quanto você evoluiu como espírito, quando você morrer, você vai ter a possibilidade de conhecer Aruanda, em toda a sua plenitude, em toda a sua grandiosidade. E como eu disse para vocês, Aruanda não se restringe a um local específico do plano espiritual. Aruanda é um mundo à parte, um mundo de luz que nós ainda estamos muito longe, energeticamente, para conseguirmos entrar.
Mas, a partir do momento que você se melhora como pessoa e, consequentemente como espírito. Vai chegar um determinado momento da sua caminhada evolutiva que você vai se deparar com esse mundo maravilhoso. E olha, gente, não raras vezes, os espíritos de luz, os nossos guias, os nossos mentores, nos proporcionam o privilégio de vislumbrar rapidamente esse paraíso que nos espera. Às vezes, eles nos levam, através de desdobramentos espirituais para esses lugares abençoados do Universo. E isso serve como um alento, como um incentivo para que nós, médiuns, continuemos trabalhando a nossa espiritualidade para poder fazer jus a esse presente que o nosso Pai Olorum nos reservou. Todos nós conseguiremos, um dia, conhecer Aruanda.
Pode ser que isso seja rápido, pode ser que isso demore muitas vidas. Não importa. A nossa trajetória evolutia é contínua. Tem gente que escolhe seguir um caminho reto da Terra até Aruanda. E esse caminho reto, geralmente é mais rápido, mas também é mais sofrido. É o caminho estreito a que Jesus se referia. E tem gente que prefere ir da Terra até Aruanda por caminhos sinuosos. Nesse caso, a caminhada vai ser mais longa, a caminhada vai ser mais cansativa. Muitas vezes, a pessoa vai se perder no meio de tantas curvas e vai precisar de ajuda para reencontrar o caminho certo. Mas tenham certeza de uma coisa: por um caminho ou por outro, todos nós chegaremos um dia em Aruanda: a casa do Nosso Pai Olorum, a casa dos nossos Orixás Sagrados. O local onde os nossos guias de luz vão para se restabelecer e adquirir forças para continuar na sua trajetória evolutiva.
Bom, mas vamos lá… Mudando de assunto, vamos ouvir uma outra poesia do Pai Antônio? Nessa próxima poesia que eu vou compartilhar com vocês, o Pai Antônio traz orientações para os médiuns, para os trabalhadores da corrente.
A casa tem muitos médiuns e cambonos para ajudar. A disciplina é o remédio, o que não pode faltar! Buscamos, em cada gira, o nosso íntimo melhorar. Pois o universo conspira, para quem deseja trabalhar! Somos todos agricultores nesta seara abençoada. Os espíritos são os tratores, e os médiuns são as enxadas! Estamos todos de boa vontade para deixar a terra bem virada esperando com humildade a colheita tão esperada. Tornai-vos bons lavradores, filhos da Umbanda Sagrada, para extirpar as vossas dores, e deixar a terra bem arada!
Linda essa poesia, né? Aqui o Pai Antônio fala da necessidade de termos disciplina para trabalharmos com a espiritualidade de luz. A disciplina é o remédio que não pode faltar. Disciplina, não só no terreiro, no dia da gira, mas a disciplina perante a nossa vida, diante das nossas atitudes, de uma maneira geral.
A partir do momento que nós nos predispomos a trabalhar com os espíritos do bem, a gente também assume responsabilidades perante nós e perante outras pessoas. E a gente também assume responsabilidades para trabalharmos em equipe com os nossos guias. O Pai Antônio usa uma analogia muito bacana na poesia. Ele fala que “nós somos todos agricultores, nessa seara abençoada. Os espíritos são os tratores e os médiuns são as enxadas”.
Por que que o Pai Antônio compara o nosso trabalho ao trabalho de um agricultor? Porque o agricultor vai plantando para depois colher. E através do seu plantio, o agricultor vai colaborando para poder ajudar a matar a fome de outras pessoas. É esse o nosso trabalho na Umbanda: matar a fome espiritual das outras pessoas. Se nós plantarmos hoje sementinhas de amor, as pessoas serão alimentadas por esse amor na hora da colheita. Nós, como agricultores da Umbanda, precisamos plantar sementes boas: sementes de amor, de compaixão, de paz, de harmonia. São essas sementes que irão nos enriquecer como agricultores. Porque essas são as sementes mais valiosas que nós poderemos ofertar ao nosso Pai Olorum. E Ele, como um pai generoso, vai receber essa colheita e vai nos recompensar com a riqueza espiritual que nós tanto almejamos.
Eu estava lembrando agora, tem uma Entidade que eu recebo, de vez em quando, na linha dos boiadeiros, que se chama Guilhermino. E o Guilhermino costuma brincar com as pessoas dizendo o seguinte: “Olha, eu sou muito rico aqui no plano espiritual! Porque o meu patrão me paga muito bem para eu cuidar da boiada. E eu faço o meu trabalho com gosto, porque eu sou bem recompensado por isso”.
E é mais ou menos isso o que acontece com a gente aqui na Terra também. Nós seremos muito bem recompensados pelo bom trabalho que nós fizermos, em vida, como agricultores de Deus. Bonito isso né? Sejam agricultores de Deus, plantem sementes boas no campo da sua existência.
A partir do momento que a espiritualidade vê que nós estamos entrando para a equipe dos agricultores do bem, eles enviam tratores para aumentar a nossa produtividade. Se antes, a gente trabalhava só com uma enxada para revirar a terra seca, a gente vai começar a receber a ajuda espiritual de Entidades que dirigem verdadeiros tratores. Que possuem uma força muito maior do que a nossa. Se antes, a gente conseguia arar apenas um pouquinho de terra, por conta das nossas limitações como pessoas… com a ajuda dos espíritos tratoreiros, a gente vai conseguir arar um campo muito maior! Mas para isso precisa disciplina, para isso precisa boa vontade, para isso precisa de amor pelo trabalho que a gente faz.
Bom, eu acho que dá para ouvir mais uma poesia ainda, né? O que vocês acham? Vamos colocar mais uma poesia para tocar? Essa poesia que eu vou compartilhar com vocês agora fala sobre um virtude que todos nós precisamos desenvolver: a paciência! Paciência com as pessoas, paciência com as situações, paciência com a vida.
Não abrais vossos corações à impaciência para não perder a oportunidade oferecida. Procurai preservar a boa convivência, que levareis para o outro lado da vida. A impaciência é fonte de enfermidade, distúrbio mental sem explicação. Quando aparece, destrói a oportunidade, deixando arrependimento e solidão. Quando vos sentirdes impacientes, elevai o pensamento em oração, para que vossas almas deficientes compreendam o sentido da Criação. Exercitai com bondade a paciência, substituindo a ira por gratidão, para que possais, em breve existência, levar a todos a consolação. Não vos irriteis diante dos obstáculos, nem das dificuldades que surgirão. Somos coadjuvantes de um Grande Espetáculo, unidos, neste Maravilhoso Palco, em busca de Evolução!
Essa poesia serve para mim, talvez essa poesia também sirva para você. A impaciência causa irritação. E a irritação faz baixa o nosso padrão vibratório. Quando nós nos tornamos irritados com as pessoas ou com as situações que acontecem em nossas vidas, naturalmente, a gente se distancia dos nossos guias que querem nos orientar. E com isso, a gente acaba perdendo uma oportunidade de evolução, a gente acaba deixando de assimilar lições importantes. Lições essas que vão ser muito proveitosas para quando nós voltarmos para o outro lado da vida.
E como o Pai Antônio diz: eleva o teu pensamento quando você se sentir impaciente. Transforma a tua ira em gratidão. Ao invés de ficar reclamando pelas coisas que acontecem, agradece a Deus pela oportunidade de estar passando por uma experiência que vai ser salutar para o teu espírito.
A gente não pode se irritar diante dos obstáculos e das dificuldades que aparecem, porque muitas vezes, esses obstáculos e dificuldades são as ferramentas que a vida está nos oferecendo para que a gente consiga crescer. Então, meus irmãos, controlem a impaciência, para que esse sentimento não prejudique a vida de vocês, para que vocês não desperdicem uma oportunidade de crescimento. Isso que eu estou falando para vocês vale muito para mim. Eu preciso muito aprender a controlar a minha impaciência, a minha ansiedade de querer que as coisas aconteçam logo.
Às vezes, a gente quer que tudo aconteça no nosso tempo, mas a gente esquece que tudo tem o tempo certo de acontecer. O arroz tem o tempo certo de cozimento. Se você tira o arroz antes da hora, você vai comer um arroz duro. A fruta tem o tempo certo de amadurecer no pé. Se você colhe a fruta antes da hora, você vai comer uma fruta verde, sem sabor. Com as situações da vida é a mesma coisa. Se você quer que as coisas se resolvam logo, tudo vai ficar mais difícil para você. Dê o tempo certo para as coisas acontecerem. Curta esse momento de espera, não com ansiedade, com contemplação. Eu acho que essa é a palavra certa. A gente precisa aprender a contemplar a vida. Está certo, gente?
E antes da gente terminar esse episódio, eu quero dividir com vocês uma mensagem que eu recebi de Portugal. A Felícia entrou em contato comigo um tempo atrás. Desde então, a gente já trocou algumas mensagens pelo Whatsapp. E a Felícia relatou para mim algumas experiências que ela teve, o amor que ela sente pela Umbanda e pelo Candomblé, mesmo vivendo na Europa e sem nunca ter tido um contato mais direto com essas religiões.
E ela me disse que recentemente conheceu uma pessoa, lá na cidade onde ela mora, no norte de Portugal, próximo à região do Porto. E essa pessoa trabalha com a espiritualidade. Daí a Felícia entrou em contato com ela… Bom, vamos ouvir o que a Felícia nos relatou com o contato que ela teve com essa pessoa e com a sua busca espiritual. Olá Felícia! Tudo bem? Conta para a gente a sua experiência.
[Áudio da Felícia]Um bem aja para você também, Felícia. E um beijinho grande, como dizem aí em Portugal. Agradeço muito por você ter entrado em contato comigo e por você ter autorizado o compartilhamento desse áudio com os nossos ouvintes. Eu fico muito feliz que o Podcast esteja atravessando oceanos e encontrando pessoas em busca da espiritualidade em terras tão distantes.
Eu já tive a grata satisfação de receber mensagens de brasileiros que vivem nos Estados Unidos, na Holanda. Teve uma outra conterrânea sua que entrou em contato comigo também: a Camila, coincidentemente da região do Porto. Aproveitando a oportunidade, um bejio para você Camila, espero que você esteja ouvindo o Podcast. Muita força e fé na sua vida!
E para você, Felícia, eu desejo que a sua vida seja plena de realizações. Pelas conversas que a gente teve, você já me relatou algumas situações difíceis que você está enfrentando, que não vem ao caso expor aqui no Podcast, mas saiba que a espiritualidade está muito presente na sua vida e com certeza está te orientando, está te intuindo a seguir pelo caminho certo.
Como você mesma disse, Felícia, você é uma mulher de tomates! Eu achei muito interressante quando eu ouvi essa expressão “Mulher do tomate”, porque eu não conhecia. E eu acho que muitas pessoas aqui no Brasil também não conhecem essa expressão. Eu até fiquei pensando “o que será que é isso, né?”. Será que ela trabalha na feira ou alguma coisa do tipo? Mas daí a Felícia me explicou que é uma expressão que eles usam para se referirem às mulheres da região norte de Portugal, que são mulheres de garra, mulheres valentes, mulheres de fibra.
E só para você saber, Felícia, as mulheres do norte e do nordeste aqui no Brasil, também tem a fama de serem mulheres do tomate, viu! Mulheres de muita garra, de muita fibra! Um grande abraço, minha irmã! E eu fico muito contente que a Umbanda esteja chegando até os nossos irmãos lusitanos, por meio desse podcast.
Espero que vocês tenham gostado do episódio de hoje, das poesias que foram compartilhadas. Se vocês gostaram, continuem acompanhando o Alma de Poeta. Vocês podem ouvir o nosso Podcast pelo Amazon Music, pelo Deezer, Spotify, Google Podcast, Apple Podcast, Youtube. Se vocês quiserem, vocês também podem acessar diretamente o nosso site: almadepoeta.com.br. E agora, vocês têm a oportunidade de acompanhar o podcast também pelo Instagram. Bom, está no comecinho esse projeto ainda, tá pessoal. Paciência… paciência… Tudo tem o tempo certo.
Se vocês quiserem mandar um direct para mim também eu vou ficar muito feliz. Olha só como eu estou ficando moderninho! Já incorporei uma palavra nova no meu vocabulário. Há um tempo atrás, o pessoal perguntava para mim: “como é que eu faço para mandar um direct para você”. E eu ficava pensando “mas que raio de direct é esse que esse povo fica falando”? Agora eu já sei tá! Então, me encontra lá no Instagram e manda pra mim esse tal de direct que eu respondo directamente!
Um grande abraço, meus irmãos e minhas irmãs de Podcast. Fiquem com Deus. Que o nosso Pai Oxalá os abençoe sempre nessa caminhada linda pela Umbanda!