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Mediunidade de Efeitos Físicos

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A energia vital que sai do nosso corpo físico acaba sendo manipulada pelos espíritos desencarnados. É através dessa energia vital que os espíritos desencarnados conseguem interagir com o nosso plano material.

Transcrição do Episódio

Olá, povo da Umbanda! Galerinha do Axé! Minha família espiritual de Podcast! Tudo bem com vocês? Estamos iniciando mais um episódio do Alma de Poeta… Esse Podcast que foi idealizado para conversarmos sobre Umbanda, Espiritualidade, Mediunidade e também sobre poesias de um preto-velho.

No episódio de hoje, a gente vai falar mais um pouquinho sobre mediunidade: os diversos tipos de mediunidade que existe no ser humano. No meio umbandista, as pessoas costumam achar que mediunidade é simplesmente incorporar espírito. Essa é uma visão muito atrofiada desse dom que as pessoas possuem. A mediunidade possui diversas faces. E muitas dessas qualidades mediúnicas passam até mesmo despercebidas, de tão natural que elas são nas pessoas.

Quer um exemplo do que eu estou falando? Quem aqui nunca ouviu falar no sexto-sentido que algumas pessoas tem? Naquela habilidade que as pessoas tem de “adivinhar” que tem algo de errado acontecendo? Isso, para nós espiritualistas, nada mais é do que mediunidade. É a conexão que você tem com o plano astral de sentir as energias, sejam as energias do ambiente, sejam as energias dos espíritos desencarnados.

Bom, esse é um tipo de mediunidade, né? Mas vamos falar sobre os tipos mais clássicos de mediunidade que a gente costuma encontrar por aí… Se nós pudéssemos classificar a mediunidade das pessoas, a gente encontraria tipos muito específicos. É lógico que essa divisão que a gente faz, é só para fins didáticos, tá? É só para a gente entender melhor as diversas espécies de mediunidade que existem. Só que, na vida real, essas espécies de mediunidade acabam se misturando umas às outras. Muitas vezes, uma pessoa não tem só um tipo de mediunidade. Ela pode ter várias espécies de mediunidade em graus diferentes. Só que, na maioria das vezes, existe uma mediunidade que se sobressai em relação às demais. E é essa mediunidade preponderante que a gente acaba identificando naquela pessoa.

O Chico Xavier, por exemplo, tinha diversos tipos de mediunidade. Ele conseguia ver, ele conseguia ouvir, só que ele ficou conhecido mais pela psicografia, que era a mediunidade preponderante que ele tinha. Então, você pode ter uma mediunidade de psicografia, você pode ter uma mediunidade de cura, de vidência, de audiência… você pode ter uma mediunidade sonambúlica, uma mediunidade oratória, uma mediunidade sensitiva ou você pode ter uma mediunidade de efeitos físicos.

Vamos conversar um pouquinho sobre cada uma dessas mediunidades. Lembrando, gente, que a mediunidade não é só contato com espíritos. Muita gente pensa isso, né? Que mediunidade é ter contato com espírito, é ver espírito… é receber comunicação. Mas a mediunidade deve ser interpretada, acima de tudo, como um autoaprimoramento da pessoa. Ser médium, gente, é travar uma luta sem tréguas contra o próprio ego. A mediunidade é um exercício de humildade que a gente precisa praticar. A mediunidade envolve estudo, envolve devotamento, fé… envolve ajuda ao próximo.

E assim, mediunidade não é privilégio. A mediunidade é uma faculdade do ser humano que pode ser desenvolvida, é uma característica natural que todos nós temos. Você é médium nessa vida em um grau maior ou menor de intensidade. Às vezes, a pessoa fala que não tem mediunidade, mas ela sente as vibrações do mundo espiritual. Muitas pessoas tem uma mediunidade latente. A mediunidade está lá quietinha, dormindo, ainda num estado muito rudimentar. Mas nem por isso ela deixa de existir.

Todos nós somos médiuns. Todos nós temos algum tipo de contato mais ou menos intenso com o plano espiritual. Só que, na maioria das vezes, essa qualificação de “médium” só é dada para aquelas pessoas que possuem uma faculdade mediúnica já bem desenvolvida. A gente chama de médiuns aqueles que vêem espíritos, que ouvem as vozes, que conversam com eles, a gente chama de médiuns as pessoas que incorporam. Para a nossa sociedade, médium é apenas aquela pessoa que manifesta esse dom com uma certa intensidade ou que tem uma habilidade especial para produzir determinados tipos de fenômeno. Mas, na verdade, a mediunidade se manifesta em nós em tantos graus diferentes, que fica até difícil, às vezes, distinguir as pessoas que já tem uma mediunidade de trabalho e as pessoas que ainda tem uma mediunidade insipiente.

Bom, vamos falar sobre cada uma delas para vocês terem uma ideia melhor dos tipos diferentes de mediunidade que podem aflorar no decorrer da nossa vida. A primeira mediunidade que eu quero falar para vocês é uma mediunidade que a gente chama de mediunidade de efeitos físicos.

O que é isso? Mediunidade de efeito físico? Algumas pessoas tem uma característica muito interessante: Elas produzem uma quantidade tão grande de ectoplasma (para quem não sabe, ectoplasma é o nome que a gente dá à nossa energia vital: a energia que o nosso corpo físico produz). Então, todo mundo produz ectoplasma, numa maior ou menor quantidade. E os médiuns de efeitos físicos são aqueles que produzem uma quantidade muito grande de ectoplasma.

Daí, o que acontece? Essa energia vital que sai do nosso corpo físico, e que na maioria das vezes é completamente invisível, acaba sendo manipulada pelos espíritos desencarnados. É através dessa energia vital que os espíritos desencarnados conseguem interagir com o nosso plano material. É através desse ectoplasma que, muitas vezes, os espíritos conseguem se materializar.

Então, gente, vocês já ouviram falar em casa mal assombrada? Sabe essas casa antigas que a gente entra… a gente ouve barulho, às vezes a gente ouve passos, às vezes a gente vê vultos passando… às vezes a gente vê até o espírito totalmente materializado? Esse fenômeno é produzido pela energia vital que sai do médium. Percebam que, para que haja um fenômeno desse tipo, é necessário que esteja presente um médium de efeitos físicos. E muitas vezes, a pessoa nem sabe que tem esse dom. Ela simplesmente vai entrar na casa, fica assustada e vai sair correndo. Mas foi a própria energia dela que deu ferramentas para que o espírito desencarnado se manifestasse.

O fenômeno de materialização não acontece sem a presença de um médium, seja ele consciente das suas habilidades, seja ele inconsciente do dom que ele possui. E o médium não precisa estar presente no ambiente para que isso aconteça. Ele pode estar nas redondezas. Às vezes é um vizinho, às vezes é uma pessoa que está passando pela rua… O espírito busca o fluído vital e traz o fluído vital até o local onde ele quer se manifestar.

Então, pessoal, quando vocês presenciarem qualquer fenômeno dessa natureza, não precisa assustar. Tá bom? Não precisa ficar com medo. Porque o espírito desencarnado já estava lá no ambiente, assim como existem espíritos desencarnados que estão ao seu lado nesse momento. Você só não consegue enxergar eles agora. Mas quando ocorre algum fenômeno do tipo “mal-assombrado” que as pessoas falam, é porque o desencarnado encontrou maneiras de produzir efeitos perceptíveis aos nossos sentidos. E para isso, ele usa o ectoplasma das pessoas.

Então, se você é um médium de efeitos físicos, você vai perceber que muitas vezes, vão acontecer barulhos estranhos ao seu redor, às vezes você vai ver fantasmas, vultos passando de um lado para o outro, às vezes você vai ver objetos se movimentando sozinhos. Tudo isso é provocado pelo ectoplasma do médium que é manipulado pelo espírito desencarnado.

No século XVIII, quando começou a aparecer o espiritismo na Europa e na América do Norte, haviam muitas pessoas que tinham essa habilidade de produzir efeitos físicos. E isso aconteceu por um planejamento do plano espiritual. Muitas pessoas que nasceram naquela época, elas já nasceram com essa predisposição orgânica de produzir uma quantidade muito grande de ectoplasma. Daí, o que acontecia? Quando essas pessoas se tornavam adultas, começavam a contecer fenômenos físicos inexplicáveis para a ciência daquela época: mesas girando, móveis que se erguiam no ar, batidas nas paredes, vozes que as pessoas ouviam sem ninguém estar presente no ambiente. Todos esses fenômenos eram provocados por aqueles médiuns de efeitos físicos que nasceram naquela época.

E eu digo que isso foi um planejamento da espiritualidade superior, porque havia chegado o momento de espalhar o espiritismo pela Terra. Espiritismo, que eu digo, não é exatamente o kardecismo, mas sim o espiritualismo em geral. A revelação e a comprovação, pelos próprios espíritos, de que a vida continua depois da morte do corpo físico. A gente costuma dizer que o espiritismo é o consolador prometido de Jesus. Então, chegou um momento de maturidade espiritual nossa, que nós fomos presentados com essas manifestações.

Teve um tempo, na Europa e nos Estados Unidos, que virou uma febre aquelas sessões de mesas girantes. Sentava um monte de pessoas ao redor da mesa, se concentravam e, depois de algum tempo, a mesa começava a se mexer sozinha. Daí, as pessoas começavam a fazer perguntas para a mesa e a mesa respondia através de pancadas. Uma pancada para “sim”, duas pancadas para “não”. E daí, depois tem toda uma história, né, de como essas comunicações com o mundo espiritual foram se aperfeiçoando. Mas não vem ao caso da gente falar sobre isso hoje, porque senão a gente vai desviar um pouco o foco aqui de falar sobre mediunidade.

O importante é vocês saberem que mediunidade de efeitos físicos é isso. Sabe aquela brincadeira do copo? Vocês já fizeram isso? Nossa! Eu lembro de uma vez que eu estava na escola… Eu acho que eu devia estar na quinta ou sexta-série. E eu e os meus colegas resolvemos ir até a biblioteca do colégio pra estudar. Só que daí, ao invés da gente estudar, a gente resolveu fazer a brincadeira do copo. Daí, a gente pegou um copo, virou de ponta cabeça em cima da mesa. Todo mundo colocou o dedo no fundo do copo e a gente começou a invocar os espíritos. Brincando, né! E quando o copo mexia, depois de uma pergunta que a gente fazia, todo mundo dava risada, porque achava que alguém estava trapaceando, mexendo o copo com o dedo. Só que ninguém estava fazendo isso e mesmo assim, o copo mexia.

Lógico, né, para que isso acontecesse, devia ter alguém, entre nós, que naquela época já tinha uma mediunidade de efeitos físicos. Eu sei que teve uma hora que uma colega nossa começou a gritar feito doida, porque ela viu uma sombra escura entrando pela porta da biblioteca e indo até onde a gente estava. E ela gritou tanto, que acabou chamando a atenção da senhora que cuidava da biblioteca. Daí, eu lembro que ela foi lá para ver o que estava acontecendo. E quando ela descobriu que a gente estava fazendo a brincadeira do copo, foi todo mundo parar na Diretoria. E eu tive que levar um bilhete de advertência para a minha mãe assinar.

Mas vamos lá, voltando ao assunto. Os médiuns de efeitos físicos se dividem em dois grupos. Tem os médiuns facultativos e tem os médiuns involuntários. Qual é a diferença entre esses dois? Ambos tem a mediunidade de efeitos físicos. A diferença é que os médiuns facultativos têm consciência do fenômeno que eles produzem, porque eles fazem isso pela própria vontade. Quer dizer, não é bem pela própria vontade, né? Porque também existe a vontade do espírito desencarnado. Mas os médiuns facultativos conseguem controlar a quantidade de ectoplasma que eles liberam no ambiente. Então, se eles liberam pouca energia, os espíritos não conseguem produzir efeitos físicos. Mas se eles liberam uma quantidade maior de energia, pela vontade consciente, daí os espíritos conseguem manipular aquela energia a fim de produzir fenômenos físicos.

Só que essa mediunidade facultativa de efeitos físicos é muito rara de acontecer. São pouquíssimas pessoas que possuem essa capacidade de controlar a quantidade de ectoplasma que sai do corpo. A maioria possui uma capacidade involuntária de produzir fenômenos físicos. É o que a gente chama de médiuns naturais. Então, os médiuns naturais não têm consciência de quando eles estão liberando energia ou de quando eles estão represando a energia. Às vezes, eles exercem uma influência no ambiente sem querer. Eles não tem consciência da capacidade que eles possuem.

Daí, o que acontece? Na maioria dos casos, esses médiuns naturais acabam se assustando com os fenômenos que eles mesmo ajudaram a produzir. É aquela história que eu falei, né? A pessoa entra numa casa mal-assombrada, aparece um espírito na frente dela, ela assusta e sai correndo. Só que o espírito se materializou em decorrência da própria energia que ela estava liberando.

E eu vou contar um segredo para vocês, pessoal: O Medo é um liberador muito potente de ectoplasma. Quando a pessoa sente medo, o organismo dela libera uma quantidade muito grande de energia vital. É por isso que muitos espíritos trevosos fazem questão de assustar as pessoas. Porque daí, a pessoa libera ectoplasma numa quantidade muito maior. E essa energia vital, manipulada pelos espíritos, é muito valiosa, principalmente no baixo-astral. É como se fosse ouro para eles, sabe? Os espíritos desencarnados, às vezes, travam verdadeiras batalhas para conseguir um pouquinho de ectoplasma. Porque, com o ectoplasma, você consegue produzir remédio, com o ectoplasma você consegue produzir arma.

Mas, vamos lá! Voltando a falar sobre médiuns naturais e médiuns facultativos de efeitos físicos. Todo médium natural, com estudo, com treino, acaba aprendendo a controlar a sua energia. Daí, ele passa de médium natural para médium facultativo. Percebam que a mediunidade facultativa pode ser desenvolvida através de exercícios. E depois que a pessoa aprende a controlar a liberação de energia, ela precisa tomar muito cuidado, porque se ela liberar energia em excesso, ela acaba adquirindo um enfraquecimento orgânico. Daí a pessoa acaba ficando doente.

O médium natural não, né? Porque chega um momento em que o próprio organismo para de liberar energia, num instinto de autopreservação. Mas, a partir do momento que você começa a ter o autocontrole na liberação da energia e começa a forçar a liberação dessa energia a todo momento, o seu corpo físico começa a entrar em desequilíbrio. É por isso que os médiuns facultativos precisam tomar muito cuidado com a saúde e com os excessos da liberação dessa energia.

E vocês lembram que eu falei que o medo é um potencializador muito forte de liberação de ectoplasma? Por esse motivo, as pessoas que tem essa mediunidade de efeitos físicos, ou pelo menos que suspeitam que tem essa mediunidade, precisam aprender muito a controlar as suas emoções, principalmente com relação ao medo e à raiva. Elas tem que aprender a controlar aquele rompante de emoção que acontece, porque senão, elas podem liberar essa energia na hora errada.

Então, gente, se vocês levarem um susto, respira e fundo e controla. Deixa aquela adrenalina inicial passar. Tenta voltar ao seu estado emocional natural o mais rápido possível, porque assim, vocês vão estar controlando a liberação de fluído vital. Daí, as pessoas podem se perguntar: o que eu faço se eu descobrir que tenho essa faculdade de mediunidade de efeitos físicos? Como que eu lido com isso?

Bom pessoal, quando uma faculdade dessa espécie se desenvolve espontaneamente, você tem que deixar que os fenômenos sigam o seu curso natural. Porque a natureza é mais sábia do que os homens. E vocês podem ter certeza que os seus guias espirituais, os seus mentores de luz vão estar atentos para essa mediunidade que vai estar aflorando em você. Se você ouve muito barulho dentro de casa, se você vê objetos mexendo sozinhos, procura um centro espírita, procura um terreiro de Umbanda sério, que você vai ser muito bem orientada naquilo que você precisa fazer.

E se você está presenciando algum tipo de fenômeno físico no ambiente em que você mora, tenta estabelecer uma comunicação com a Entidade espiritual que está produzindo aquele fenômeno. Às vezes o espírito quer simplesmente se comunicar com você. Não precisa ter medo do que vai acontecer. Se você se manter conectado com os seus mentores, você vai estar sempre protegido de qualquer investida do mal. Às vezes o espírito está lá só pedindo ajuda, pedindo uma orientação. Pode ser uma caridade que você está fazendo para um espírito perturbado.

Geralmente, os espíritos que se manifestam por meio de efeitos físicos, usando o ectoplasma do médium, são espíritos que ainda não atingiram um grau muito alto de elevação. São, em geral, espíritos que ainda permanecerm muito ligados ao ambiente terreno. Sei lá… às vezes o espírito não aceita que ele já desencarnou, às vezes ele é muito apegado aos bens que ele tinha aqui na Terra. Isso acontece muito em casas, né? O espírito se recusa a sair da casa em que ele viveu a vida dele inteirinha. Daí, ele começa a perturbar os novos moradores, tentando assustar eles para irem embora.

Antes de fazer qualquer ato hostil, né, de tentar expulsar o espírito do ambiente, tenta entrar em contato com ele, tenta entender os motivos pelo qual a Entidade está tendo aquele tipo de comportamento. Porque, gente, lugar de espírito não é na Terra, atrapalhando a vida dos encarnados. Se eles estão produzindo esses efeitos, é porque alguma coisa está errada. E a gente tem que tentar ajudar a consertar o que está errado.

Lembrando, pessoal, que a gente não consegue fazer parar as manifestações, se o espírito desencarnado não quiser. Porque ele tem vontade própria, né? Ele sempre vai conseguir uma fonte de ectoplasma para continuar produzindo aqueles efeitos. O que a gente pode fazer (e que é muito salutar que se faça) é convencer o espírito que está perturbando o ambiente, da necessidade dele aceitar a nova condição em que ele se encontra e continuar seguindo o caminho.

Isso é fácil de fazer? Claro que não! É muito difícil a gente conseguir convencer alguém a mudar de opinião, não é verdade? Se a gente não consegue fazer isso nem com os encarnados, quanto mais com um espírito desencarnado! Só que o espírito desencarnado, ele consegue ter uma percepção maior do que nós que estamos presos no corpo físico. Então, ele vai não apenas ouvir as suas palavras, como também ele vai sentir, de uma maneira muito nítida, a natureza do sentimento que você irradia. Então, sempre que você conversar com um espírito desencarnado, conversa com amor, conversa com carinho, com a melhor das intenções em ajudar. Porque assim, você vai conseguir convencer ele muito mais rapidamente!

Tanto isso é verdade, gente, que muitas vezes uma criança pequena tem muito mais autoridade sobre um espírito obssessor do que um adulto estudado. Porque a criança, ela ainda é pura nas suas intenções. E muitas vezes, o espírito desencarnado enxerga, naquela criança, a boa intenção. Ele consegue penetrar no sentimento mais profundo que a criança está passando. E com isso, ele se sensibiliza. E além disso, pessoal, muitas vezes, um espírito desencarnado enxerga, não a criança, mas sim um outro espírito que está temporariamente vivendo em um corpo infantil.

E a gente sabe que a criança, até os sete anos de idade, ainda não acoplou totalmente no corpo físico. Então, a criança pequena tem uma percepção muito mais forte do plano espiritual. Muitos amiguinhos imaginários que as crianças têm, de imaginário não tem nada, viu! Na verdade, elas estão conversando e brincando com espíritos desencarnados.

Então, gente, só para resumir aqui o nosso episódio, hoje a gente conversou sobre mediunidade de efeitos físicos. Eu vou deixar para falar sobre os outros tipos de mediunidades nos próximos episódios, senão vai ficar um episódio muito grande, muito cansativo.

No próximo episódio, a gente vai conversar sobre a mediunidade de cura, que tem muita relação com a mediunidade de efeitos físicos. Tá bom? Espero que vocês tenham gostado do episódio de hoje e continuem acompanhando o Alma de Poeta, seja pelo nosso site, seja pelas outras plataformas de áudio. Nós estamos presentes no Spotify, no Deezer, no Amazon Music, Google Podcast, Apple Podcast, Youtube. E também você pode ouvir acessando diretamente o nosso site: almadepoeta.com.br.

Um grande abraço, meus irmãos, minhas irmãs! Fiquem com Deus e até o nosso próximo encontro!

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