Posso Desenvolver a Mediunidade em Casa?

Transcrição do Episódio

Oi Pessoal! Bom dia, boa tarde, boa noite! Como é que está todo mundo por aí? Espero que vocês estejam bem! Estamos iniciando mais um episódio do Alma de Poeta, esse podcast que foi idealizado para falar sobre Umbanda, Espiritualidade, Mediunidade e, de vez em quando, recitar as poesias passadas pelo plano espiritual, por meio do meu querido Pai Antônio. Eu sei que vocês já estão carecas de saber disso, mas como sempre tem gente nova ouvindo os episódios, meu nome é Evandro Tanaka, eu sou médium umbandista e hoje eu vou aproveitar esse episódio aqui para responder mais dúvidas.

É impressionante, né? Quanto mais dúvidas eu respondo, mais dúvidas aparecem! Que maravilha! Isso é um bom sinal, né? Pelo menos eu acho… Significa que vocês estão interessados na Umbanda, que vocês estão interessados em aprender, interessados em evoluir espiritualmente. Ah, mas eu preciso da Umbanda para evoluir? Claro que não! A Umbanda é apenas um dos muitos caminhos de evolução que existem.

Vocês podem evoluir por meio de outras religiões, vocês podem evoluir espiritualmente estudando filosofia, vocês podem evoluir fazendo trabalho voluntário. Existem mil e uma maneiras de vocês aproveitarem essa experiência reencarnatória para lapidar o espírito. Nesse sentido, as religiões são muito boas para isso, sabe? Porque as religiões, de uma certa maneira (independente de qual seja), elas nos condicionam a pensar em Deus, né? São cheias de ensinamentos, de aconselhamentos que nos ajudam muito!

A Umbanda é apenas um dos caminhos que existe para que a gente possa se transformar em pessoas melhores. Mas, vamos lá! Vamos começar respondendo as perguntas que chegaram e que estão chegando até o Podcast. eu estava lembrando agora, esses dias, uma ouvinte mandou um e-mail para mim perguntando assim: “Evandro, porque que você, ao invés de usar as habilidades da Sofia, você não pede para as pessoas gravarem as perguntas com a própria voz para você colocar no Podcast?” Olha, eu acharia excelente isso, mas nem todo mundo tem vontade de expor a voz no podcast, né? Mas assim, vocês que mandam mensagens para mim, fiquem à vontade se vocês quiserem escrever ou se vocês quiserem gravar algum áudio para eu publicar aqui no Podcast. Eu também fico muito feliz quando vocês mandam áudios para mim.

E assim, eu uso a Sofia para ler as mensagens que vocês escrevem, porque num primeiro momento, é mais prático, né? Principalmente para quem não tem o número do meu whatsapp, daí fica difícil de mandar áudio. Mas assim, quem já entrou em contato comigo, já percebeu que quando vocês acessam a página para mandar a mensagem, tem a opção se vocês querem receber a resposta por e-mail ou por whatsapp, não é? E eu procuro respeitar essa escolha que vocês fazem, na pedida do possível. A não ser quando a pessoa coloca o número do celular errado ou digita o e-mail errado. Daí eu tento entrar em contato de outra forma. Mas geralmente, quem pede para responder por whatsapp, eu respondo por whatsapp. Quem pede para responder por e-mail, eu respondo por e-mail. Tá certo?

Então, como a maioria as dúvidas que eu tenho aqui foram mandadas por e-mail, não me resta alternativa senão pedir a ajuda da Sofia para ler as mensagens. Você se importa, Sofia?

SOFIA:

Claro que não! É um imenso prazer pra mim ter a honra de ler as mensagens das pessoas que ouvem o Podcast. E pode ter certeza que eu leio todas elas com muito respeito, viu? Mas se vocês que ouvem o Podcast, quiserem mandar mensagens de áudio, eu também vou adorar ouvir a voz de vocês! Bom, a primeira mensagem que eu vou ler foi enviada pelo Rafael que mora na cidade de Mairiporã, no interior de São Paulo. O Rafael escreveu o seguinte: Olá, bom dia Evandro! Primeiramente eu gostaria de parabenizá-lo pelo podcast. Eu comecei a ouvi-lo pelo Amazon Music. Estou seguindo desde o primeiro episódio. E a forma que você aborta sobre o assunto é simplesmente cativante!

Eu não frequento nenhum terreiro de umbanda, mas sempre tive simpatia por essa religião, pelo respeito à natureza, pela forma de como é pregada a boa ação. Espero ainda ir a um terreiro com a mesma linha de pensamento que você transmite, pois sei que infelizmente, há muitos que vão contra a idéias da Umbanda, apesar de dizerem seguir as diretrizes. Evandro, minha dúvida é a seguinte: como eu disse, não frequento um terreiro. Mas sei que pra tomar passes e ouvir conselhos diretos das entidades, eu teria que ir em algum. Daí eu pergunto: há algo que eu possa fazer em casa? Como uma espécie de prece ou algo assim? Um momento que eu consiga sentir essa sensação de não estar sozinho, digamos assim, de pedir sabedoria? Não sei se consegui ser claro na minha pergunta. Mas agradeço muito pela sua atenção. E pode ter certeza que continuarei a ser um ouvinte do podcast.

EVANDRO:

Oi Rafael! Obrigado pela sua mensagem! Eu fico muito feliz que você esteja gostando do Podcast. Olha, indo direto ao ponto e respondendo ao seu questionamento, quando você pergunta se tem algo que você possa fazer em casa, eu não entendi direito se você está se referindo a fazer o desenvolvimento mediúnico na sua casa ou apenas se conectar mentalmente com seus guias espirituais, com as energias dos Orixás, enfim, se conectar com Deus…

Porque, dependendo de sua intenção, eu teria duas respostas diferentes. Se a sua ideia é fazer um desenvolvimento mediúnico, eu desaconselho que você faça isso sozinho em casa, tá? Porque o desenvolvimento mediúnico é uma coisa séria que se não for bem feito, pode te trazer algum desequilíbrio. Então, se você acha que tem algum tipo de sensibilidade mais aflorada, o que eu sugiro é que você realmente procure um lugar sério, uma casa respeitável, com um dirigente espiritual comprometido, para que daí você possa iniciar nesse processo de lapidação da sua mediunidade. Entende?

Daí, você pode me perguntar assim: “Ah, Evandro, mas qual a diferença de eu fazer o desenvolvimento mediúnico na minha casa ou no terreiro ou no Centro Kardecista? A diferença vai ser na segurança que você vai ter. Porque o terreiro de Umbanda e o centro Kardecista, eles já possuem uma estrutura para isso. No caso da Umbanda e do Candomblé, por exemplo, existem assentamentos, firmezas que são feitas antes dos trabalhos. No caso dos Centros Kardecistas, também já existe toda uma equipe espiritual à postas para te proteger, para te amparar nesse processo de abertura dos canais mediúnicos.

Sabe, Rafael, eu costumo fazer uma comparação para o pessoal que quer fazer o desenvolvimento mediúnico em casa. Imagina o seguinte: Você gosta de meditar. Só que você só consegue meditar quando você senta de perna cruzada e fecho olho. Bom, espera aí… Se eu só consigo meditar assim, sentado, de olho fechado, será que eu vou ter segurança para meditar em qualquer lugar? Eu aposto que não!

Porque se você sentar para meditar trancado dentro do seu quarto, é uma coisa. Agora se você sentar para meditar no meio da rua, você concorda comigo que você vai estar numa situação vulnerável? Você vai estar exposto a qualquer tipo de perigo. Bandidos, assaltantes, agressores, curiosos que vão ficar te enchendo o saco, o cachorro que vai vir chegar você e fazer xixi do seu lado. Você percebe? É diferente, por exemplo, de você ir meditar numa casa de Ioga, num mosteiro, numa igreja, que já tem um ambiente preparado para aquilo.

Com o desenvolvimento mediúnico é a mesma coisa. Só que está um agravante: no mundo espiritual, a tua casa é a rua. Porque, pelo ambiente espiritual da sua casa, do seu trabalho, costumam transitar espíritos de diferentes graus de evolução, de diferentes índoles… Espíritos bons, espíritos não tão bons assim, espíritos ruins… E se você for fazer o desenvolvimento mediúnico em um ambiente assim, seria a mesma coisa de você ficar sentado no meio da rua, com os olhos fechados.

Porque assim, Rafael, quando a gente faz o desenvolvimento mediúnico, no começo a gente fica muito vulnerável. E isso é natural pelo fato de você ficar num estado de passividade, de receptividade muito grande. E por causa disso, você acaba sendo uma presa fácil para espíritos de pouca luz. Entende?

Mas daí, eu tenho certeza que muita gente vai argumentar para mim o seguinte: Ué… Mas eu tenho as minhas proteções, eu tenho os meus guias protetores. Então, mesmo se eu sentar de olho fechado no meio da rua, vai ter alguém me protegendo. Gente, gente, gente… Cuidado! Toma cuidado com essas crenças inocentes de que os nossos guias espirituais estão 24 horas ao nosso lado. Porque isso não é verdade! Eles não são os nossos escravos, muito menos as nossas babás. Eles têm mais o que fazer do lado de lá. Lógico, eles vão estar do lado de vocês em determinados momentos, mas não vai ser toda hora que isso vai acontecer.

E tem outra coisa… Imagina o seguinte: Naquele exemplo que eu dei de você se sentar no meio da rua com os olhos fechados. Imagina que esteja um guarda-costas do seu lado, te vigiando enquanto você está lá concentrado, né, vulnerável. Esse guarda-costa, com certeza, ele vai conseguir repelir algumas agressões, talvez uma, duas, três… Mas e se vier um monte de uma vez? Se vier uma gangue, em cima dele, você acha que ele vai ter força para te proteger?

E tem mais! Meu… por que a gente vai ficar dando trabalho desnecessário para os nossos guias se nós poderíamos facilitar a vida deles, indo para um ambiente mais seguro? Você concorda que é um pouco de irresponsabilidade da nossa parte de querer fazer as coisas do nosso jeito?

Então, Rafael, no caso específico de desenvolvimento mediúnico, o que eu aconselho é procurar uma casa séria para isso, para que você tenha o respaldo necessário. Porque, quando você vai num terreiro, ou num Centro Espírita, não vai ter um ou dois guarda-costas. Vai ter um batalhão espiritual protegendo o lugar. Você vai poder ficar muito mais tranquilo.

Agora, se a sua ideia é apenas se conectar com Deus, com os Orixás, elevar o seu padrão vibratório, não existe restrição nenhuma de você fazer isso na sua casa. Muito pelo contrário! É recomendadíssimo que você o faça. Fazendo as suas preces (se você for Umbanda, cantando pontos), acendendo velas, fazendo firmezas, mas sem dar aquela passividade de incorporação. Entende? Porque assim, uma coisa é você se conectar mentalmente com seus guias. Nesse caso, dependendo da sua firmeza, com o tempo você vai conseguir receber intuições, inspirações que nada mais são do que eles se comunicando com você. Outra coisa é você abrir os seus canais mediúnicos e permitir que a Entidade se manifeste usando o seu corpo. Entende? Essa é a maior preocupação que você tem que ter: de emprestar o seu corpo apenas para espíritos de confiança.

Porque eu não vou emprestar o meu carro para alguém que eu sei que não vai cuidar direito dele. Que vai ficar dando cavalinho de pau, que vai ficar passando nas lombadas em alta velocidade. Eu vou emprestar o meu carro para alguém que eu confio, para alguém que eu sei que dirige bem, que dirige com cuidado. Com a mediunidade e a mesma coisa! Eu não vou emprestar o meu corpo para qualquer espírito se manifestar. Porque gente, eu vou falar uma coisa para vocês: se a Entidade for menos evoluída, ela não vai tratar o seu corpo com respeito. ela vai te trazer desequilíbrio, ela vai deixar sujeira espiritual em você, energias deletérias. Isso quando ela não te expõe ao ridículo, né?

Agora, se for um espírito que você confia, um espírito comprometido com o bem, daí sim você pode se entregar totalmente. Você pode dar a liberdade para ele controlar totalmente o seu corpo, porque você sabe que a Entidade vai te respeitar. Bom, Rafael, eu acho que já estendeu esse assunto aqui, né? Eu não sei se consegui responder a sua dúvida, mas você tem sim, condições, de conversar com as suas Entidades, em casa, pedindo sabedoria, pedindo conhecimento, pedindo aconselhamentos. Para isso, você tem primeiro que elevar o seu padrão vibratório. E como é que você faz isso? Pela prece, cultivando bons pensamentos, lembrando de momentos felizes, lembrando de pessoas queridas na sua vida. E depois que você está com o padrão vibratório elevado, daí, você faz as suas preces e começa a conversar com você mesmo, sabe?

Eu costumo fazer o seguinte, gente: depois que eu faço todo o meu ritual em casa, de firmar a vela para o anjo da guarda, de colocar uma oferenda para o meu guia espiritual, de fazer minhas orações, de elevar minha vibração… Depois de tudo isso, eu começo a fazer perguntas. Sei lá… você pode fazer perguntas das coisas que estão te afligindo, por exemplo, ou questionamentos aleatórios que vem na sua cabeça. Daí, você joga essa pergunta no ar e fica prestando atenção nos seus pensamentos. No começo é importante que você use a sua imaginação, visualizando a presença do guia espiritual na sua frente conversando com você. Porque a imaginação, gente, é uma ferramenta muito importante para nós, seres humanos.

Daí, depois que você joga a pergunta no ar, você fica imaginando a personalidade do seu guia, a maneira dele falar, os trejeitos, a experiência de vida que ele teve… E com a prática, você vai ver que vao começar a brotar ideias, pensamentos e até frases na sua mente. Gente, esse exercício funciona! Vocês vão ficar impressionados com as respostas que vão surgir na sua mente! Está certo? Obrigado, Rafael, por ter enviado a mensagem! Continue firme nessa sua caminhada espiritual! E aí, Sofia, mais alguma mensagem para hoje?

SOFIA:

Tem sim! A Cíntia que mora na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, escreveu a seguinte mensagem: Oi Evandro, boa tarde! Tudo bem? Grata pela oportunidade em conhecer o seu trabalho. Eu cheguei até você buscando uma resposta na internet para algo que aconteceu ontem na gira de desenvolvimento. Bom, vamos ao ocorrido. Ontem na gira de desenvolvimento depois de trazer a energia de algumas entidades, foi a vez de Exú Mirim. Há muitos anos não trabalhava nessa energia e senti dificuldade em conseguir incorporar. Passados alguns minutos em concentração, percebi a aproximação do Pai de Santo que estava incorporado com o Exú dele. Ele cumprimentou Exú mirim e não me lembro o que mais ele falou, mas na sequência senti meu corpo dobrando para trás. Eu sou totalmente consciente.

Era uma sensação de que eu ia dobrar ao meio. Caí no chão me contorcendo toda e imediatamente, ele e a mãe da Casa (que estava desincorporada) vieram me auxiliar e foi muito rápido para eu voltar. Já voltei chorando, sem entender porquê isso aconteceu. E é essa a resposta que eu gostaria de obter. Porque isso aconteceu? Sei que talvez não possa me dar uma certeza, mas quem sabe me dar possibilidades para entender melhor? Desde já, agradeço sua atenção.

EVANDRO:

Oi Cíntia! Tudo bem com você? Obrigado por mandar esse seu relato e pela confiança de pedir orientação para isso que aconteceu. Com todo respeito ao dirigente espiritual de seu terreiro, tá? Longe de mim querer ir contra qualquer tipo de orientação que ele te deu! Afinal de contas, ele estava presente na situação, ele presenciou o ocorrido e ele, mais do que ninguém é a pessoa qualificada pra te orientar, sendo você a filha de santo da casa.

Então, como você mesma disse, né? Eu não posso te dar uma certeza do que aconteceu, porque eu não estava presente. Mas existem algumas possibilidades do que pode ter ocorrido. Só que assim, repetindo para você, Cíntia, se o teu Pai de Santo disse alguma coisa diferente do que eu estou dizendo, então ele está certo e eu estou errado, tá? Então vamos lá!

Você disse, na mensagem, que isso aconteceu quando eles chamaram Exú Mirim. Uma coisa eu digo para você, Cíntia, com esses anos de vivência em terreiros. Os Exús Mirins, apesar deles terem um comportamento muito indisciplinado, né, eles são bagunceiros, algumas vezes são mal-educados. Mas os Exús Mirins que trabalham na Umbanda, eles não judiam do aparelho, eles não maltratam os seus médiuns. Eles podem ter, lá, aquele jeito meio maloqueiro deles, mas eles sempre vã tratar o médium com carinho.

Eu estou falando isso porque você de isse que quando comecou sentir a energia de Exú Mirim, o seu corpo dobrou para trás e logo em seguida, você já caiu no chão, se contorcendo. Bom, isso, com certeza, não foi Exú Mirim que fez. Porque um Exúm Mirim, apesar dele carregar aquela energia mais densa, mais pesada, ele já é um espírito totalmente equilibrado, do ponto de vista energético. Então, um Exú Mirim nunca iria incorporar em você simplesmente para ficar se contorcendo no chão.

Ah, Evandro, mas se não foi Exú Mirim, foi quem? Porque o Pai de Santo incorporado conversou com o Exú Mirim um pouco antes de acontecer. Então, Cíntia… O que pode ter acontecido é que nesse dia, especificamente, você acabou fazendo uma “puxada”. Algumas pessoas chamam de “puxada” outras pessoas chamam de mediunidade de transporte. Tanto faz, é a mesma coisa! Só muda a nomenclatura. O que é essa mediunidade de transporte na Umbanda?

É quando a equipe espiritual transporta um espírito sofredor para receber atendimento na gira. Por isso que chama mediunidade de transporte. No kardecismo, eles costumam chamar esse tipo de manifestação como “incorporação assistida”. Por que? Porque nesse tipo de incorporaçao, o espírito sofredor é acoplado no corpo do médium para receber um choque anímico, mas tanto o espírito sofredor quanto o médium vão estar sempre sendo assistidos pela equipe espiritual. Eu imagino que nesse caso que você passou, Cíntia, quem estava cuidado dessa incorporação assistida era o Exú Mirim que te acompanha.

Já começa por aí, né? Talvez aquele espírito sofredor estivesse com uma energia tão desequilibrada que tinha que ser um Exú Mirim para cuidar dele! Porque essa molecada é tranqueira, mas faz um trabalho que eu vou te dizer, viu! Fora de série! Então, Cíntia, essa seria uma das possibilidades do que pode ter acontecido com você naquele dia. E olha, não tem nada do que se envergonhar de ser médium de transporte, viu! Porque esse é um dos tipos de mediunidade mais bonitos que existe, de você acolher espíritos sofredores para encaminhar eles para a luz. Eu acho lindo o trabalho que essas pessoas fazem.

Agora, uma outra possibilidade que pode ter acontecido, isso também a gente não pode descartar, até porque, como você disse, era uma gira de desenvolvimento mediúnico. E é normal que nesse tipo de gira, os médiuns ainda estejam muito despreparados, né? De repente, você não estava bem sintonizada naquele momento, ou então você não estava muito equilibrada naquele dia… Daí, o seu desequilíbrio pode ter permitido que alguma entidade “estranha” aos trabalhos tenha entrado no ambiente. Inconscientemente, você pode ter puxado aquela Entidade para perto de você. De repente, era um ed que estava te acompanhando lá fora, né? Que já estava ligado a você por alguma razão, e naquele momento da gira, esse espírito teve a oportunidade de ser atendido e encaminhado.

Sei lá, pode ser que tenha acontecido isso também. Mas tudo isso, Cíntia, são apenas suposições, tá? O ideal mesmo seria analisar essa situação com quem estava presente no dia, de preferência conversando com o dirigente da casa ou diretamente com o guia espiritual. Está certo, minha irmã! Obrigado pelo seu contato. Espero que eu tenha conseguido trazer para você alguns pontos de reflexão. E continua firme no seu desenvolvimento, viu! Eu sei que a caminhada não é fácil, mas eu digo para você que vale muito a pena! Você não vai se arrepender do sacrifício que você está fazendo.

Então é isso, pessoal! Eu acho que já deu o nosso tempo por aqui. A gente vai encerrando o episódio de hoje. Obrigado a todos pela participação, pela audiência. Obrigado a vocês que estão ajudando o Alma de Poeta, colaborando com recursos para manter o nosso programa no ar. Eu fico muito grato pela boa vontade de vocês de oferecer um pouquinho dos recursos para manter esse Podcast funcionando.

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Lembrando que você pode ouvir o Alma de Poeta também nas principais plataformas de áudio. Você pode ouvir o Alma de Poeta no Spotify, no Deezer, Amazon Music, Google Podcast, Apple Podcast, Youtube, enfim, na sua plataforma de áudio preferida! E acessando o nosso site almadepoeta.com.br. Lá vocês também tem acesso a todos os episódios que foram gravados até hoje, bem como outros artigos, indicações de livros, enfim. A gente sempre vai colocando alguma coisa interessante para vocês lá no site.

Um grande abraço a todos! Fiquem com Deus! Que o nosso Pai Maior continue a iluminar a vida de todos vocês e até o nosso próximo encontro!